Mais um esporte brasileiro estará representado em Pequim: o tênis de mesa. Após o Pré-Olímpico Latino, na República Dominicana, o Brasil conseguiu classificar 3 atletas no individual: Thiago Monteiro ( foto), Gustavo Tsuboi e Mariany Nonaka, além da equipe masculina, que terá um terceiro integrante.
No masculino eram 5 vagas em disputa. A maior surpresa foi a eliminação do veterano Hugo Hoyama. Em 3 etapas eliminatórias, ele não conseguiu se classificar, perdendo até para adversários de pouca expressão. Ainda tentará a vaga em uma última seletiva mundial, a partir de 1 de maio, mas será quase impossível. Hugo só poderá ir a sua quinta Olimpíada se for selecionado como o terceiro jogador da equipe. Mas precisa ter o nome confirmado pela comissão técnica. Outro candidato é Cazuo Matsumoto, que foi muito bem no Campeonato Mundial e não jogou neste Pré-Olímpico.
Quem brilhou mais uma vez foi Thiago Monteiro. O brasileiro, que treina na Europa, foi medalha de ouro no individual, superando 2 chineses naturalizados, de quem costumava perder: o argentino Liu Song e o dominicano Lin Ju. Thiago esteve na última Olimpíada e conseguiu vencer uma partida. Para Pequim, espera chegar entre os 32 melhores do mundo. Hoje o ranking de Thiago é o de 90°. Como na Olimpíada, a China, maior potência mundial do tênis de mesa, só pode levar 3 atletas no individual, as chances de Thiago aumentam.
O outro classificado no masculino é Gustavo Tsuboi. O jovem atleta se garantiu logo na primeira eliminatória, mostrando sua evolução. No feminino quem conseguiu uma das seis vagas em disputa e vai para sua segunda Olimpíada é Mariany Nonaka, de apenas 20 anos. Ela se firma como o principal nome brasileiro, mas passar da primeira rodada em Pequim, já será ótimo resultado. A equipe feminina não conseguiu vaga, assim como Karin Sako e Cláudia Ikesumi.
CURIOSIDADE OLÍMPICA
O Brasil ganhou até hoje, apenas 17 medalhas de ouro. Destas, 14 foram conseguidas a partir de 1988 . Até então, os únicos heróis brasileiros haviam sido Adhemar Ferreira da Silva ( 1952 e 1956 ) e Guilherme Paraense ( 1920). Em enquete realizada pelo blog: www.brasilnaolimpiada.blogspot.com, Adhemar foi eleito o maior atleta olímpico da história brasileira, superando Robert Scheidt, Torben Grael e Joaquim Cruz.
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