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segunda-feira, 29 de setembro de 2008

29/09- COMEÇOU UM NOVO CICLO OLÍMPICO


MARATONA AQUÁTICA- PÓDIO PARA DOIS BRASILEIROS
Ana Marcela Cunha e Allan do Carmo, que estiveram em Pequim, brilharam na etapa de Hong Kong, da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas. Ambos conquistaram bronze em uma competição disputadíssima e só decidida nos últimos instantes. No feminino, venceu a campeã olímpica Larissa Ilchenko e no masculino o italiano Valério Cleri. Outro brasileiro, Luís Lima, terminou em sexto. Restam ainda duas etapas do circuito mundial e Ana Marcela luta pelo título.

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VÔLEI- XIIIIIIII
Férias. É isso que nossa seleção de vôlei masculino precisa. Um vexame, na última competição de 2008. A perda, mais uma vez da Copa América, jogando em casa, Cuiabá, contra Cuba. O Brasil foi derrotado por 3 sets a 2 (26-24, 19-25, 27-25, 16-25 e 15-9), ficando com o vice-campeonato pela terceira vez consecutiva. Em 2008, o Brasil perdeu os 3 títulos que disputou: Liga Mundial, Olimpíada e agora Copa América. Eu sou totalmente contra uma competição como esta Copa América, um mês depois da Olimpíada, mas já que entramos com 6 titulares, tínhamos obrigação de vencer. Cuba jogou com vários novatos, incluindo Leon, de apenas 15, eu disse 15 anos. Dos atletas olímpicos, o Brasil contou com André Nascimento, Rodrigão, Serginho, Bruno, Dante e Murilo. Não dava para perder de Cuba. Ainda bem, que a seleção só volta em quadra na Liga Mundial 2009. Dará tempo para todos descansarem e Bernardinho aproveitar a próxima Superliga nacional, para montar e treinar um novo time.

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JUDÔ- MUNDIAL POR EQUIPES
A seleção brasileira de judô está viajando para o Japão, onde no próximo domingo encara o Campeonato Mundial por equipes. O Brasil será representado no masculino por Denílson Lourenço/ Charles Chibana (-60kg), João Derly (-66kg), Victor Penalber (-73kg), Flávio Canto/Guilherme Luna (-81kg), Eduardo Santos/Hugo Pessanha (-90kg), Leonardo Leite (-100kg), Walter Santos/Daniel Hernandes (+100kg). Denilson, Derly e Eduardo estiveram em Pequim. O Brasil nunca conquistou este título. Em 2007 fomos vice. Além do Brasil, disputam a competição no masculino a Rússia, Geórgia, Irã, Coréia, Argélia, Austrália e Japão. O Japão é sempre favorito ao ouro. Brasil, Rússia e Coréia são os principais adversários dos japoneses. No feminino, o Brasil não terá representação.
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ATLETISMO- OLHO NELES
Foi realizado em Praia Grande, SP, o Campeonato Brasileiro Caixa de Menores. Três atletas merecem destaque e poderão brilhar daqui há 4 anos, na próxima Olimpíada. No lançamento do martelo, Marcelo Borges venceu e ainda foi escolhido o melhor atleta do masculino. Nas provas de velocidade, Diego Cavalcante venceu os 100 e 200 metros, mesma situação de Bárbara Leôncio. Ela é campeã mundial de menores, título obtido em 2007 e conta com patrocínio pessoal da marca Olympikus. É a maior esperança do atletismo brasileiro, nos próximos anos.
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LUTA- TÉCNICOS CUBANOS NO BRASIL
A Confederação Brasileira de Luta, através de convênio com o Ministério do Esporte, trouxe dois técnicos cubanos para auxiliar no desenvolvimento da modalidade no nosso país. Cuba é uma potência na modalidade. O principal objetivo é desenvolver os treinadores brasileiros, com exercícios específicos e noções básicas de treinamento. Outros técnicos cubanos poderão chegar ao Brasil nos próximos meses. Parabéns a Confederação. Em muitos esportes, temos que aprender com quem sabe. Se no futebol exportamos milhares de atletas e técnicos, em outras modalidades temos que importar para aprender.
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VELA- ISABEL SOZINHA
Após conquistar o inédito bronze, a primeira medalha da vela feminina do Brasil, Isabel Swan resolveu encerrar a parceria com Fernanda Oliveira na classe 470 e partir para competir sozinha na classe Laser Radial.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

AVALIAÇÃO BRASILEIRA EM PEQUIM- VÔLEI DE PRAIA




MASCULINO- NOTA 7- A DUPLA ERRADA NA FINAL

O torneio masculino de vôlei de praia em Pequim, não tinha nenhuma dupla favorita, ao contrário do feminino. O nível não foi tão forte como em outras edições, tanto que uma dupla da Géorgia ( brasileiros naturalizados) chegou na semifinal. O circuito mundial mostrava um equilíbrio muito grande. Por isso, o Brasil poderia ter repetido o ouro de 2004. Ricardo/Emanuel fizeram uma ótima campanha até a semifinal. Nas quartas, venceram os americanos Gibb/Rosenthal, para mim, uma dupla mais forte do que a que foi campeã. Quando todos esperavam que na semifinal, eles iriam passar com facilidade pela outra dupla brasileira, Fabio Luiz /Márcio, veio a surpreendente derrota, talvez devido a mudança de horário do jogo. Ricardo/Emanuel tiveram que se contentar com o bronze. Fábio/Márcio fizeram uma campanha razóavel, perdendo um jogo na primeira fase. Se superaram nas quartas e semifinal. Só que na decisão, faltou experiência e acabaram perdendo para os americanos Rogers/Dalhausser. No fim, prata e bronze para o Brasil.

FEMININO- NOTA 5- PELA PRIMEIRA VEZ, SEM MEDALHAS

Desde quando o vôlei de praia virou olímpico em 1996, o Brasil não ficava sem medalha no feminino. Desta vez, a dificuldade já era esperada pela força das chinesas, jogando em casa e pelo ouro já ter dono antecipado: Walsh/May dos EUA. Para piorar, nossa melhor dupla Juliana/Larissa não pode atuar, devido a contusão de Juliana, substituída momentos antes da competição por Ana Paula. A nova dupla sofreu uma derrota na primeira fase e acabou tendo que enfrentar Walsh/May nas quartas-de-final, quando o sonho de medalha acabou. A outra dupla, Renata/Talita foi mais longe. Com muita raça em quadra chegaram a semifinal, quando também perderam para Walsh/ May. Na disputa do bronze foram mal, perdendo para Xue/ Zhang, da China


QUEM MAIS GANHOU OURO- Estados Unidos levou as duas medalhas de ouro.


CAMPANHA DOS BRASILEIROS- Márcio/Fábio Luiz- PRATA, com duas derrotas no torneio
Ricardo/ Emanuel- BRONZE, com uma derrota no torneio
Ana Paula/ Larissa- eliminadas nas quartas, por Walsh/ May. Duas derrotas
Renata/Talita- quarto lugar, também com duas derrotas

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

AVALIAÇÃO BRASILEIRA EM PEQUIM- VÔLEI FEMININO


NOTA 10- A MURALHA BRASILEIRA GANHA OURO

A seleção feminina de vôlei conseguiu a medalha de ouro com uma campanha irrepreensível. Nem os mais otimistas poderiam pensar que seria tão fácil. Repetindo o que havia acontecido meses antes, no Grand Prix, o Brasil atropelou todas as adversárias por 3 sets a 0, com excessão da final, em que fez 3 a 1 nas americanas. O time, que oscilou em momentos importantes, em competições na última década, perdendo títulos mundiais e semifinais olímpicas, desta vez não deu a menor chance as oponentes. Antes da Olimpíada, eu comentava que não tinha nenhum bicho-papão na competição e que o nível entre as 6 principais forças ( Brasil, China, Rússia, Itália, Cuba e EUA) era igual. O Brasil poderia terminar como campeão ou em sexto. Do grupo que foi vice-campeão mundial em 2006, a grande novidade do técnico José Roberto Guimarães foi o retorno de Mari. Mais experiente do que em 2004 foi a sexta jogadora que faltava. Outra que atingiu 100% de maturidade foi a meio-de-rede Fabiana. Aliás, o fundamento responsável pelo título foi o bloqueio. O Brasil ergueu uma muralha em Pequim. Nas pontas Paula Pequeno e Sheila deram um show. Fofão, com 38 anos, foi a grande comandante em quadra. Fabi e Waleska completaram o fantástico time que entra para a história.

DESTAQUE- José Roberto Guimarães- começou a ganhar a Olimpíada quando dispensou a entrada de Fernanda Venturini no grupo. Fechou o grupo, que já vinha comandando desde 2004 e finalmente conseguiu extrair o máximo de cada atleta. Tornou-se o primeiro técnico brasileiro bicampeão olímpico, pois formou a geração de ouro do masculino em 1992. Nota 1000 para nosso grande e muitas vezes injustiçado comandante.

CAMPANHA DO BRASIL- Brasil 3 x 0 Argélia, Brasil 3x0 Rússia, Brasil 3x0 Sérvia, Brasil 3x0 Casaquistão, Brasil 3x0 Itália, Brasil 3x0 Japão, Brasil 3x0 China, Brasil 3x1 EUA

terça-feira, 23 de setembro de 2008

AVALIAÇÃO BRASILEIRA EM PEQUIM- VÔLEI MASCULINO



NOTA 9- PARABÉNS FAMÍLIA BERNARDINHO

Medalha olímpica é tão difícil de ganhar, que tem que ser valorizada não importando a cor. Muita gente criticou a seleção masculina de vôlei por não ter conquistado o ouro. Vale lembrar que em toda história olímpica, está foi apenas a quarta medalha dos homens: duas de ouro ( 1992, 2004) e duas de prata ( 1984, 2008). Antes de 1984, em 1988, 1996 e 2000, voltamos sem medalha. Portanto, temos que comemorar a prata e parabenizar esta brilhante geração, que ganhou quase tudo nos últimos 8 anos. A campanha do Brasil foi boa, com uma derrota na fase de classificação para a Rússia, mas vitórias convincentes sobre Sérvia e Polônia. Um treino nas quartas contra a China, mais uma vitória diante da Itália na semifinal. Na decisão, os americanos foram melhores e confirmaram a brilhante campanha invicta.

DESTAQUE- Dante- foi o jogador mais regular da campanha

O QUE FALTOU- Talvez uma cara nova no lugar do veterano Anderson, para surpreender os adversários. Para os que pediam Ricardinho, para mim seria um fator de desunião da equipe.

CAMPANHA- Brasil 3 x 0 Egito, Brasil 3x1 Sérvia, Brasil 1x3 Rússia, Brasil 3 x0 Polônia, Brasil 3 x 0 Alemanha, Brasil 3x0 China, Brasil 3x1 Itália, Brasil 1x3 EUA
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RESULTADOS DAS ENQUETES

Você acha que o presidente do COB, Carlos Nuzman deve continuar a frente da entidade
58% Não e 42% Sim

Que avaliação você faz da participação do nosso atletismo em Pequim
Péssima 30%, Regular 26%, Ótima 14%, Boa 20% e Ruim 10%

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

AVALIAÇÃO BRASILEIRA EM PEQUIM- VELA



CERTEZA DE MEDALHAS- NOTA 7

A vela brasileira manteve a tradição de conquistar medalhas, conseguindo duas em Pequim, com as duplas Robert Scheidt/ Bruno Prada e Isabel Swan/Fernanda Oliveira. Para as mulheres a conquista foi inédita. Elas estavam no grupo "podemos surpreender"e conseguiram. Fizeram uma campanha regular que culminou com o bronze. Já Robert e Bruno começaram muito mal nas primeiras regatas. Quando tudo parecia perdido, a partir da metade da disputa eles reagiram com o aumento dos ventos. No último dia, contaram com erros dos adversários para levar a prata ao invés do bronze. Foi a quarta medalha olímpica do gênio Robert Scheidt.

DESTAQUE- ISABEL SWAN/ FERNANDA OLIVEIRA- uma pena que a dupla se desfez depois de Pequim. Mas brilharam na Olimpíada

DECEPÇAO- BIMBA- entrou como campeão mundial e quarto colocado em Athenas 2004, mas foi muito mal. Esteve sempre distante dos líderes e terminou em quinto

QUEM MAIS GANHOU OURO- Reino Unido 4 e Austrália 2

RESULTADOS DOS BRASILEIROS-
Robert Scheidt/ Bruno Prada- PRATA na Star
Isabel Swan/ Fernanda Oliveira- BRONZE na 470
Patrícia Castro- 18° entre 27 competidoras na RS:X
Bimba- 5° na RS:X
Eduardo Couto- 13° na Finn
Bruno Fontes- 27° entre 43 competidores
Fábio Pilar/ Samuel Albrecht-17° lugar na 470
André Fonseca/ Rodrigo Duarte- 7° na 49er

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

AVALIAÇÃO BRASILEIRA EM PEQUIM- TIRO E TIRO COM ARCO




TIRO- JÚLIO FOI BEM- NOTA 6

Dos esportes considerados "vamos participar", o tiro teve um dos melhores resultados. Julio Almeida ficou a um ponto da final da prova de pistola 10 metros e também teve um bom desempenho nas outras duas provas, que não são sua especialidade. Já Stênio Yamamoto foi muito mal, inclusive na sua especialidade, a pistola rápida, ficando entre os últimos. Stênio terá que voltar a sua profissão de dentista.

QUEM MAIS GANHOU OURO- China 5, EUA, República Tcheca e Ucrânia 2

RESULTADOS DOS BRASILEIROS

Júlio Almeida-
Pistola de 10 metros- 13°
Pistola 25 metros- 11° entre 19 atletas
Pistola de 50 metros- 19° entre 46 atletas
Stenio Yamamoto-
Pistola de Ar 10 metros- 43° entre 48 atletas
pistola rápida- 44° entre 46 atletas



TIRO COM ARCO- VALEU VOLTAR A PARTICIPAR- NOTA 4

Depois de 3 Olimpíadas o Brasil classificou um atleta no Tiro com Arco. Mas não tinha nenhuma boa perspectiva de participação, já que nem no Pan ganhamos medalha. Além disso, a Confederação só confirmou o nome de Gustavo Trainini, um mês antes do evento. Gustavo ficou em 61° entre 64 atletas na fase classificatória e teve que enfrentar o coreano Kyung Park um dos melhores do mundo. Perdeu por 116 a 99 e deu adeus a Pequim

QUEM MAIS GANHOU OURO- Coréia do Sul 2, China e Ucrânia 1

AVALIAÇÃO BRASILEIRA EM PEQUIM- TÊNIS DE MESA E TRIATLO- NOTA 4


TENIS DE MESA- APENAS UMA VITÓRIA

No tênis de mesa o critério olímpico na disputa individual é fulminante. Perdeu um jogo vai embora. Poderiamos ter os jogadores divididos em grupos, para dar maior chance. Afinal, um jogo não é tão desgastante como o de tênis. Assim, Thiago Monteiro e Mariany Nonaka perderam na estréia. Gustavo Tsubói venceu um jogo, entrou na chave principal, mas perdeu na sua segunda disputa. O pior desempenho do Brasil foi no torneio de equipes. Após ter feito uma boa Copa do Mundo esperava-se ao menos um bom resultado. Apesar de uma vitória surpreendentes de Thiago Monteiro sobre o ex-campeão olímpico da Coréia, o Brasil acabou perdendo os 3 jogos para Taipé, Coréia do Sul e Suécia.

DECEPÇAO- MARIANY NONAKA enfrentou uma adversária da Lituânia e não ganhou um set sequer.

QUEM MAIS GANHOU OURO- Essa é covardia- Todos os 4 ouros foram dos chineses

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TRIATLO- É PRECISO RENOVAÇÃO

Com 2 veteranos de Olimpíadas, Juraci Moreira e Mariana Ohata ( ambos na terceira edição) , além de Reinaldo Colucci, o Brasil teve desempenho fraco no triatlo. A melhor posição foi de Juraci. A modalidade, que já teve grandes nomes como Fernanda Keller, precisa de renovação.

QUEM MAIS GANHOU OURO- Um para a Austrália e um para a Alemanha


DESEMPENHO DOS BRASILEIROS-
Reinaldo Colucci-37°
Juraci Moreira- 26°
Mariana Ohata- 39°

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

AVALIAÇÃO BRASILEIRA EM PEQUIM- TAEKWONDO E TÊNIS



TAEKWONDO- NOTA 7- A PERSISTENTE NATALIA

Em sua segunda Olimpíada, o taekwondo brasileiro conseguiu sua primeira medalha, com Natália Falavgnia, que havia batido na trave com o quarto lugar em 2004. Natalia mostrou muita determinação e foco na conquista, mesmo perdendo uma luta para Nina Solhein ( coreana naturalizada norueguesa), por decisão dos árbitros, após empate em 2 a 2. Aliás, para mim a decisão foi injusta, pois Natália partiu mais para o combate do que a adversária. Mas ela não se abateu e foi atrás do bronze. Ao contrário do judô, no taekwondo as categorias tem menos lutadores, ou seja, quem classifica para a Olimpíada tem chance de vencer menos lutas e ir para a disputa de medalhas. Os outros 2 atletas: Márcio Venceslau e Débora Nunes não chegaram a fase final.

DESTAQUE- Natália Falavignia- mostrou que é o "nome da modalidade" no Brasil. Ainda tem mais uma Olimpíada pela frente

DECEPÇÃO- DÉBORA NUNES- para quem era apontada como provável surpresa foi mal. Ganhou uma luta por WO e perdeu a seguinte

QUEM MAIS GANHOU OURO- Coréia do Sul 4, México 2

RESULTADOS DOS BRASILEIROS
Débora Nunes- perdeu na segunda luta pela croata Martina Zubcic
Márcio Venceslau- eliminado na segunda luta pelo espanhol Juan Carlos Ramos
Natalia Falavignia- BRONZE

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TENIS- NOTA 4- NEM A CHAVE AJUDOU

Quando saiu o sorteio do tênis a expectativa era de que Thomas Belucci e Marcos Daniel conseguissem passar da primeira rodada, já que não teriam adversários tão bem ranqueados. Mas os dois foram eliminados perdendo para Dominik Hrbaty da República Tcheca e Juergen Melzer, da Aústria, respectivamente. Nas duplas fomos um pouco melhor, chegando a segunda rodada com André Sá e Marcelo Melo. Eles foram eliminados pelos especialistas indianos Leander Paes/Mahesh Bhupathi

DECEPÇAO- Thomas Belluci- perdeu para o veteraníssimo Hrbaty

QUEM MAIS GANHOU OURO- Rússia, Espanha, EUA e Suiça, 1 ouro cada

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

AVALIAÇÃO BRASILEIRA EM PEQUIM- REMO E SALTOS ORNAMENTAIS-


ABAIXO DO ESPERADO- NOTA 4 PARA AMBOS


REMO-
Tudo bem que os remadores do Brasil não disputam torneios contra atletas de outros países durante o ciclo olímpico e que não se esperava nenhuma final. Mas o desempenho foi muito ruim. Nenhuma embarcação conseguiu chegar entre os 12 melhores. É outro esporte que precisa mais apoio aos atletas, incluindo intercâmbio, mas também índices fortes para quem quiser disputar uma Olimpíada.

QUEM MAIS GANHOU OURO- Reino Unido e Austrália 2 ouros cada

DECEPÇÃO- Fabiana Beltrami disputou sua segunda Olimpíada e piorou em 5 posições seu resultado. No Pan, já havia ido mal.

RESULTADOS DOS ATLETAS
Anderson Nocetti no Single Skiff- 14°lugar
Thiago Gomes e Thiago Almeida no double skiff- 19°lugar
Fabiana Beltrami no single skiff- 19° lugar
Camila Carvalho e Luciana Granato no double skiff peso leve- 15°lugar
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SALTOS ORNAMENTAIS

Outro esporte em que não se esperavam finais, mas pelo menos uma semifinal. Porém, o único que ficou próximo foi Hugo Parisi, assim como havia acontecido no Pré-Olímpico, repetindo o décimo nono lugar.Os outros terminaram 0abaixo da vigésima colocação. Cesar Castro, que já foi um dos 10 melhores do mundo, agora ficou entre os piores. Mesma situação dos outros experientes saltadores Cassius Duran e Juliana Veloso. É um esporte difícil de ser praticado, mas que precisa de renovação.

DECEPÇÃO- Juliana Veloso- ela estava próxima de chegar as semifinais, mas no último salto, tirou uma nota bizarra e deu adeus melancolicamente a sua última Olimpíada.

QUEM MAIS GANHOU OURO EM PEQUIM- China 7( massacre) e Austrália 1

RESULTADOS DOS BRASILEIROS-
PLATAFORMA DE 10 METROS- Hugo Parisi- 19°, Cassius Duran ( foto)- 24°, Juliana Veloso 23°
TRAMPOLIM DE 3 METROS- Cesar Castro 24°

terça-feira, 16 de setembro de 2008

AVALIAÇÃO BRASILEIRA EM PEQUIM- NADO SINCRONIZADO e PENTATLO

RESULTADOS DA ENQUETE

Você é a favor que o Brasil naturalize atletas de outros países para poderem atuar em modalidades como halterofilismo e tênis de mesa
Sim 67%, Não 33%

Que avaliação você faz da participação do nosso judô em Pequim
29% boa, 25% péssima, 14% regular, 14% ruim e 14% ótima



NADO SINCRONIZADO- NOTA 4- SEM FINAL

Ao contrário das duas últimas Olimpíadas, o Brasil não foi a final no nado sincronizado. Nayara Figueiredo e Lara Teixeira ficaram em 13°, a uma posição das finalistas. Num esporte de avaliação dos árbitros, tradição pesa, mas esperava-se a manutenção de resultados anteriores.

QUEM MAIS GANHOU OURO- a Rússia venceu as duas provas: equipe e dueto



PENTATLO MODERNO- NOTA 7- CAVALINHO TRAIÇOEIRO
Yane Marques vinha fazendo uma excelente prova no pentatlo. Começou bem no tiro e na esgrima, ficando em sétimo. Depois, subiu ainda mais uma posição com sua prova preferida, a natação. Mas o sonho acabou no hipismo. Com o sorteio do cavalo, Yane pegou um animal nervoso, que derrubou obstáculos e ainda refugou. Na corrida, Yane ainda melhorou a pontuação, mas acabou a competição na 18° posição

QUEM MAIS GANHOU MEDALHA- Rússia e Alemanha- 1 ouro

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

AVALIAÇÃO BRASILEIRA EM PEQUIM- NATAÇÃO




NOTA 8- BRILHANTE CIELO
Antes da Olimpíada o badalado era Thiago Pereira, mas que acompanhava os tempos obtidos sabia que as maiores chances de medalha da nossa natação eram com Cesar Cielo. Ele aprimorou a chegada, que o fez perder medalhas no mundial 2007 e conquistou pela primeira vez um ouro para a modalidade, nos 50 livres, no momento mais emocionante dos Jogos, para nós brasileiros. Thiago fez o que costuma fazer, mas insuficiente para superar o trio Phelps-Loche-Cseh. Cesar ainda se superou nos 100 metros, ganhando bronze ao lado do americano Lezak, ambos com o mesmo tempo. Aliás, esse bronze, o deixou tranquilo para detonar nos 50 livres. Nas outras provas, Kaio Márcio poderia ter tido melhor posição nos 200 borboleta e os revezamentos deixaram a desejar. Boa surpresa foi Gabrielle Silva, finalista dos 100 borboleta. Se não cair de rendimento, como ocorreu com Joana Maranhão pós Athenas, tem tudo para se tornar o grande nome da natação feminina.

QUEM MAIS GANHOU OURO- Estados Unidos 12 e Austrália 6

DESTAQUE- CESAR CIELO. Superou seus limites e se tornou o grande nome do Brasil em Pequim. Destaques também para Gabriella Silva nos 100 borboleta e Ana Marcela Cunha, quase medalhista na maratona aquática.

DECEPÇÃO- REVEZAMENTOS MASCULINOS- No 4x100 medley Cesar Cielo não competiu e o Brasil terminou em 13°, ficando fora da final. Por ter bons especialistas em todas as provas, dava para ficar entre os 6 melhores. No 4x100 livres, também ficamos fora da final, após Nicholas Santos queimar a passagem. E nos 4x200 fomos últimos. Os revezamentos precisam ser reavaliados pela Confederação.

RESULTADOS DOS BRASILEIROS
Cesar Cielo- OURO nos 50 livres e BRONZE nos 100 livres
Thiago Pereira- 4°nos 200 medley, 8° nos 400 medley e 19°nos 200 peito
Nicholas Santos- 15° nos 50 livres
Rodrigo Castro- 16° nos 200 livres
Kaio Márcio- 7° nos 200 borboleta e 15° nos 100 borboleta
Gabriel Mangabeira- 23° nos 100 borboleta
Henrique Barbosa-30° nos 200 peito e 23° nos 100 peito
Felipe França- 22° nos 100 peito
Guilherme Guido- 20° nos 100 costas
Lucas Salatta-23° nos 200 costas
4x100 livres- desclassificado- Cesar Cielo, Rodrigo Castro, Fernando Silva e Nicolas Oliveira
4x200 livres- 16°- Philip Morrison, Lucas Salatta, Rodrigo Castro e Nicolas Oliveira
4x100 medley- 14°- Guilherme Guido, Felipe França, Kaio Márcio e Nicolas Oliveira
Joana Maranhão- 17 °lugar nos 400 medley e 22° nos 200 borboleta
Fabíola Molina- 18° nos 100 costas
Daynara de Paula- 34° nos 100 borboleta
Gabrielle Silva- 7° nos 100 borboleta
Flávia Delaroli- 22° nos 50 livres
Tatiana Lemos- 19° nos 100 livres
Monique Ferreira- 28° nos 200 livres e 21° nos 400 livres
Tatiane Sakemi- 39° nos 100 peito
4x100 livres- 13° -Tatiana Lemos, Flávia Delaroli, Monique Ferreira e Michelle Lenhardt
4x100 medley- 10°- Fabíola Molina, Tatiane Sakemi, Gabriella Silva e Tatiana Lemos
Ana Marcela Cunha-5° lugar na maratona aquática
Poliana Okimoto-7° lugar na maratona aquática
Alan do Carmo- 14° na maratona aquática

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

AVALIAÇÃO BRASILEIRA EM PEQUIM- LUTA E LEVANTAMENTO DE PESO



Nos dois esportes tivemos apenas um representante. Na luta Rosângela Conceição ganha nota 7, pois venceu a primeira luta contra uma forte adversária do Casaquistão, medalha de bronze no último mundial. Depois perdeu para a japonesa Kyoko, pentacampeã mundial. Infelizmente na luta, ao contrário do judô, não existe a repescagem. Perdeu cai fora, o que é um tanto injusto, pois você depende do sorteio. Rosângela tinha todas as condições de lutar por um bronze, se não cruzasse com adversária tão forte.
Já no levantamento de peso, minha nota é 5 para Wellisson Silva. Ele ficou em 17° entre 28 concorrentes na categoria até 105kg. No arremesso, Wellisson tinha como melhor marca 165kg, mas em Pequim não passou de 155kg. Ainda deixou cair o peso em uma tentativa, quase sofrendo uma grave contusão. Em outras colunas, eu escrevi que Bruno Brandão, o responsável pela vaga do Brasil no levantamento de peso, deveria ter ido. Não que o resultado fosse mudar muito, mas por justiça.
Taí uma modalidade que precisa de um socorro urgente do COB. Primeiro organizando para valer uma Confederação, com endereço, site, etc. Depois contratando algum técnico estrangeiro e tentando estabelecer alguma base de treinamentos, como foi feito com a ginástica artística. No momento, é a modalidade brasileira menos divulgada, dentre as olímpicas.

QUEM MAIS GANHOU OURO-
NA LUTA- Rússia 6, Geórgia e Japão duas cada

NO LEVANTAMENTO DE PESO- China 8, Coréia do Sul 2

AVALIAÇÃO BRASILEIRA EM PEQUIM- JUDÔ


NOTA 7- A ROTINA DAS MEDALHAS

Muita expectativa se criou em relação ao judô brasileiro em Pequim, afinal nunca a equipe esteve tão forte. Eram 3 campeões mundiais que entrariam no tatame: Tiago Camilo, João Derly e Luciano Correa. O Brasil conseguiu 3 bronzes, mantendo a rotina de medalhas que começou em 1984. Alguns críticos acharam pouco, mas na minha opinião, o resultado foi satisfatório. No judô, lutas são definidas em segundos e a alternância de campeões é imensa. A Rússia, que sempre foi potência, não ganhou nenhuma. Dezenove países ganharam medalhas. O nível técnico é muito forte e em cada categoria, 8 ou 10 lutadores tem totais condições de obter medalhas. A maior surpresa foi o bronze de Ketleyn Quadros, o primeiro da história do judô feminino. Tiago Camilo, nosso melhor judoca, perdeu uma luta por detalhe, mas foi firme para a conquista do bronze. Leandro Guilheiro, o terceiro medalhista, fez uma linda campanha, garantindo seu segundo bronze na história.

DESTAQUE- Ketleyn Quadros. Lutou com postura de campeã. No masculino, além dos medalhistas,destaco o Eduardo Santos, que era considerado o mais fraco da equipe, mas que fez ótimas lutas e acabou prejudicado pela arbitragem, na tentativa de chegar ao bronze.

DECEPÇÃO- João Derly e Luciano Correa. Os campeões mundiais foram muito mal e nem chegaram próximo da medalha.

QUEM MAIS GANHOU OURO- Japão 4 e China 3

RESULTADOS DOS BRASILEIROS-
MASCULINO-
Tiago Camilo- bronze
Leandro Guilheiro- bronze
Eduardo Santos- 5° lugar
João Gabriel- 7°lugar
João Derly- perdeu na segunda luta
Luciano Correa- perdeu na estréia e na repescagem conseguindo apenas uma vitória
Denilson Lourenço- perdeu na segunda luta

FEMININO-
Ketleyn Quadros- bronze
Edinanci Silva- 5°
Mayra Aguiar- eliminada na primeira luta
Sarah Meneses- eliminada na primeira luta
Danielli Yuri- eliminada na primeira luta
Andressa Fernandez- eliminada na primeira luta

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Resultado das enquetes

Você acha que com Ricardinho, a seleção de vôlei teria um desempenho melhor em Pequim?
Não 57%, Sim 43%

Que avaliação você faz da nossa seleção masculina de vôlei, em Pequim?
Ótima 34%, Boa 33%, Ruim 19%, Regular 14%

AVALIAÇÃO BRASILEIRA EM PEQUIM- HIPISMO




CAVALOS CONTUNDIDOS E DOPING- NOTA 5

SALTOS- Muito confusa a participação da equipe brasileira de saltos em Pequim. Primeiro, ocorreu o corte de Álvaro Afonso, o Doda, devido a contusão do cavalo dele, dias antes da competição. Ele foi substituído pela jovem Camilla Mazza. Depois, na prova por equipes, o Brasil foi bem no primeiro dia e caminhava para a final. Mas no segundo dia, Pedro Vennis caiu do cavalo após um salto e foi eliminado de toda a disputa. Isso atrapalhou o desempenho da equipe, que apesar do percurso zerado de Rodrigo Pessoa, não obteve vaga para a final. Na disputa individual, os problemas continuaram. O cavalo de Bernardo Alves foi afastado por doping. Ele foi substituído por Camilla Mazza, que tinha ido mal por equipes. Mas ela surpreendeu e ficou em nono. Rodrigo Pessoa, foi um gigante, passando com apenas um erro em 2 circuitos e terminando em 5° no geral, após um desempate pelo bronze. Mesmo com o fim das provas, os problemas continuaram. O cavalo de Rodrigo também foi pego no antidoping, com a mesma substância encontrada no cavalo de Bernardo. Rodrigo perdeu a posição.

CCE e ADESTRAMENTO- Fraca a participação do Brasil. Assim como nos saltos, vários cavalos apresentaram problemas. No adestramento, nossa maior esperança era Rogério Clementino, o primeiro negro a competir na modalidade pelo Brasil. Mas o cavalo dele foi vetado, após avaliação médica e Rogério não pode competir. No adestramento, o cavalo de Saulo Tristão refugou para saltar e ele foi eliminado. Dos outros 5 que competiram ( 2 no adestramento e 3 no CCE), o único que avançou a final foi Marcelo Tosi, com o 23° lugar, na disputa final. Assim como no atletismo, nessas provas de hipismo são necessários índices de qualificação mais fortes, para que só viagem, atletas com chances de terminar entre os 30 melhores.

DESTAQUE- CAMILLA MAZZA- A única nos saltos que não teve problemas com o cavalo. Foi muito bem na disputa individual, obtendo a nona posição, após a eliminação de Rodrigo Pessoa.

DECEPÇÃO- COMISSÃO TÉCNICA- Como é possível uma equipe tão experiente, não perceber que os analgésicos usados nos cavalos de Bernardo e Rodrigo, eram proibidos.

QUEM MAIS GANHOU OURO- Alemanha 3, EUA, Canadá e Holanda uma

RESULTADO DOS BRASILEIROS-
SALTOS-
Rodrigo Pessoa e Bernardo Alves- eliminados por doping nos cavalos
Camilla Mazza- nona
Pedro Veniss- eliminado após cair do cavalo
Equipe de saltos- 10°
ADESTRAMENTO- Luisa Almeida- 40° e Leandro Silva 43°
CCE- Equipes 10°, Marcelo Tosi 23°, Jeferson Moreira 40°, André Paro 48° e Saulo Tristão eliminado

domingo, 7 de setembro de 2008

AVALIAÇÃO BRASILEIRA EM PEQUIM- HANDEBOL



MASCULINO- QUASE CONSEGUIMOS- NOTA 6

Nos 2 primeiros jogos, o Brasil mostrou-se o saco de pancadas de sempre, com derrotas para França e Croácia, aceitando totalmente a superioridade dos adversários. Depois de broncas do técnico Jordi Ribera e do experiente Bruno Souza, a seleção foi outra nos 3 últimos jogos. Perdeu da vice-campeã mundial Polônia por apenas 3 gols. Bateu a frágil China e no último jogo encarou a poderosa Espanha em igualdade. O jogo só foi definido nos instantes finais, com um gol a mais dos espanhóis. A seleção masculina deu muito azar no sorteio, tanto que 3 dos 4 semifinalistas saíram da chave do Brasil. Mas melhoramos em relação a última Olimpíada. Uma pena o treinador ter que sair.

FEMININO- OITO OU OITENTA- NOTA 5
Mais uma vez a seleção feminina oscilou demais em uma competição e ao contrário das duas últimas Olimpíadas, não conseguiu avançar para as quartas-de-finais. Assim como no masculino, a chave era complicada, mas o Brasil perdeu para seus erros e muito nervosismo, em momentos importantes das partidas. Estreou com derrota para a Alemanha e depois fez um ótimo jogo contra a Hungria, cedendo um empate a adversária faltando 1 segundo. Depois uma derrota normal para a Rússia. Quando tudo estava complicado, uma surpreendente vitória sobre a Coréia do Sul por 33 a 32, desta vez com o gol final a nosso favor. No último jogo, que deveria ser o mais tranquilo, o Brasil jogou pessimamente, perdendo para a Suécia por 25 a 22.


DESTAQUE- Duda Amorim- a jogadora de apenas 22 anos, não é titular, mas entrou em momentos importantes no ataque da seleção, assinalando 17 gols da Olimpíada. Poderia ter sido mais utilizada.

DECEPÇÃO- o técnico Juan Oliver- ao contrário do outro espanhol do masculino, Jordi Ribera, Juan Oliver fez muitas substituições estranhas durante os jogos e não conseguiu dar uma estabilidade a seleção brasileira, que perdurou desde o mundial 2007, passando pelos torneios amistosos e voltando a ocorrer na Olimpíada.

QUEM GANHOU OURO- França no masculino e Noruega no feminino

RESULTADOS
Masculino- Brasil 26x 34, Brasil 14 x 33 Croácia, Brasil 25 x 28 Polônia, Brasil 29 x 22 China e Brasil 35 x 36 Espanha

Feminino- Brasil 22 x 24 Alemanha, Brasil 28 x 28 Hungria, Brasil 19x28 Rússia, Brasil 33 x 32 Coréia do Sul e Brasil 22 x 25 Suécia

AVALIAÇÃO BRASILEIRA EM PEQUIM- GINÁSTICA RÍTMICA

DESTA VEZ A LANTERNA
Em relação as duas últimas Olimpíadas, em que o conjunto brasileiro chegou a final, terminando com a oitava colocação, em Pequim o resultado foi pior. Terminamos na lanterna, 12 ° posição, atrás de países que costumávamos superar como o Azerbaijão, e Israel. Eu sei que em esportes como a ginástica rítmica, a tradição conta muito na hora dos juízes avaliarem, mas deu para perceber que nossas meninas cometeram vários erros na apresentação.
Vale destacar que a seleção brasileira foi quase toda renovada em relação a 2004, com várias atletas, participando de sua primeira Olimpíada. No mundial 2007, o Brasil acabou em 11° e como campeão do Pan, ganhou a vaga olímpica. Em uma matéria que assisti na ESPN Brasil, dias antes da apresentação brasileira, a técnica não deixou a reportagem filmar o treino porque estava preparando uma apresentação secreta, cheia de surpresas para os juízes. Acho que os árbitros não gostaram da surpresa.


QUEM MAIS GANHOU OURO- A Rússia levou as duas medalhas em disputa: por equipes e individual

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

AVALIAÇÃO BRASILEIRA EM PEQUIM- GINÁSTICA


NOTA 5- UM SHOW DE FALHAS

Para mim, a ginástica artística foi a principal surpresa negativa em Pequim. Só se pode exigir de quem tem condiçòes. Nunca a chance da primeira medalha da história da modalidade esteve tão próxima, pela presença de 2 atletas, que brilharam em todas as competições internacionais que disputaram, nos últimos 2 anos: Diego Hipólito e Jade Barbosa. De consolo, apenas a presença em algumas finais.
Diego era bicampeão mundial do solo. Não tinha grandes adversários na prova. Mas nos últimos segundos de sua apresentação, caiu de bunda no tablado após o último salto e deu adeus ao ouro. Isso acontece em ginástica e não devemos culpa-lo. Já Jade Barbosa, bronze no individual geral do último Campeonato Mundial e medalhista em quase todas as etapas da Copa do Mundo, cometeu uma série de erros, tanto na disputa por equipes, quanto nas apresentações do individual. Parecia que estava disputando o campeonato colegial. Não estava concentrada e com gana de vitória. Se conformou com pouco. As ginastas declararam que nunca o Brasil chegou a tantas finais. Verdade. Mas, nunca tivemos tantas chances de medalha e desperdiçamos.

DESTAQUE- ETHIENE FRANCO- A mais novata da equipe foi a que menos sentiu a pressão. Nos aparelhos em que disputou fez apresentações corretas e não prejudicou o resultado na prova por equipes, ao contrário das estrelas Danielle Hipólito e Jade Barbosa.

DECEPÇÃO- JADE BARBOSA- Quando ela chegou a Pequim e declarou que estava assustada pela presença de muitos jornalistas ( ????) , foi o indício de que a competição não seria das melhores. Não avisaram a ela, que a Olimpíada é a maior competição esportiva mundial? Quem ela esperava no aeroporto, Michey e Pato Donald?
Jade ficou muito abaixo do que podia, mostrando um nervosismo lamentável, para uma atleta que já disputou várias provas internacionais.

QUEM MAIS GANHOU OURO- China ( com aquela forcinha dos juízes) levou 9 ouros, contra apenas 2 dos Estados Unidos.

RESULTADOS DOS BRASILEIROS NAS FINAIS
DIEGO HIPÓLITO- 6°lugar no solo
DAYANE DOS SANTOS- 6° no solo
JADE BARBOSA- 7° lugar no salto sobre o cavalo e 10° no individual geral
ANA CLAUDIA SILVA- 22° no individual
EQUIPE FEMININA- 8° no geral

FUTURO- O ucraniano Oleg Ostapenko, responsável pela revolução na ginástica artística brasileiro deverá deixar a seleção. É fundamental a chegada de outro treinador internacional de alto nível, para a continuação do trabalho.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Jogos Paraolímpicos: Brasil tem delegação recorde


Começa neste sábado, com a cerimonia de abertura, em Pequim, os Jogos Paraolímpicos, com a participação de 4000 atletas, de 150 países. As disputas ocorrerão nas mesmas instalações dos Jogos Olímpicos. O Brasil levará uma delegação recorde, com 188 atletas, disputando 17 modalidades. Na última Paraolimpíada, o Brasil terminou em 14° lugar, com 14 ouros, 12 pratas e 7 bronzes.

Os esportes que contarão com a presença do Brasil são: atletismo, basquete feminino e masculino, bocha, ciclismo, futebol de 5, futebol de 7, goalbaal masculino e feminino, halterofilismo, judô, hipismo, natação, remo, tenis de mesa, tenis, vela, tiro e vôlei. Destes, em quatro o Brasil estará estreando: vôlei, remo, goalball masculino e vela.

As maiores esperanças de medalha para nosso país estão no atletismo e na natação. No atletismo, temos 48 atletas, sendo que 7 são recordistas mundiais. Destaques para o velocista André Oliveira, a experiente corredora Adria Rocha e a arremessadora Rosinha. Na natação, temos um Michael Phelps. É Clodoaldo Silva, ganhador de 6 ouros, em Athenas 2004. Destaques também para Daniel Dias e André Brasil, que juntos possuem 6 recordes mundiais. No judô, António Tenório tentará o tricampeonato olímpico.

Nos esportes coletivos as maiores chances são mesmo com o futebol para cegos, em que somos uma potência. No vôlei ( jogado sentado), a seleção masculina é comandada pelo ex-campeão olímpico Amauri. No basqute, o nível é muito forte e lutaremos apenas por uma boa colocação.

Antes de participar de qualquer competição, o atleta com deficiência passa obrigatoriamente pela classificação funcional, que mede a capacidade física e competitiva, colocando as deficiências semelhantes em um grupo determinado. Isso permite igualar a competição entre indivíduos com várias sequelas de deficiência. Cada esporte determina seu próprio sistema de classificação, baseado nas habilidades funcionais.

AVALIAÇÃO BRASILEIRA EM PEQUIM- FUTEBOL



MASCULINO- UM RAIO NÃO CAI DUAS VEZES NO MESMO LUGAR-
NOTA 6

Muitos estão apontando a seleção de futebol masculino como a grande decepção brasileira em Pequim. Para mim não. Dunga foi um dos meus ídolos como jogador, mas está ocupando interinamente o cargo de treinador há 2 anos. Quem assistiu a sonífera seleção dele jogar nos últimos tempos, não podia acreditar em medalha de ouro em Pequim. O Brasil caminhou até onde encontrou um adversário mais forte. Diante da Argentina, uma seleção entrosada, formada há mais tempo e com um jogador que desequilibra, Messi, a derrota era mais que esperada. A vitória na Copa América 2007, diante da Argentina, foi uma grande zebra. Mas o raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Pelo menos desta vez, a seleção teve dignidade e ganhou o bronze, ajudando no nosso tão sofrido quadro de medalhas.


FEMININO- OURO É QUESTÃO DE TEMPO.
NOTA 8
Para mim a grande surpresa foi o Brasil perder o ouro na final, após ter passado pelas alemãs, uma seleção mais difícil, na semifinal. Acho que o time deu uma relaxada e não encarou as americanas ( que tínhamos atropelado no mundial 2007), com 100% de concentração. As americanas montaram uma retranca violenta, contaram com uma grande atuação de sua goleira e acharam um gol na prorrogação. Coisas do futebol. Mesmo com a prata, nossa seleção feminina tem que ser exaltada. Hoje somos temidos, principalmente devido ao trio Marta-Daniela-Cristiane. É bem diferente do anos 80, em que tínhamos apenas Sissi como jogadora de talento e pecávamos muito no aspecto físico. Assim como no vôlei feminino, o ouro olímpico do futebol feminino é questão de tempo. Por enquanto, vamos nos orgulhar da prata.

DESTAQUES- MARTA/CRISTIANE
Mais uma vez a dupla fez a diferença, resolvendo várias partidas complicadas. Elas praticam o verdadeiro futebol arte brasileiro: ( o contrário do que assistimos na seleção do Dunga). Dá gosto de parar para assistir Marta e Cristiane em campo. Eu queria no meu Santos, formando o ataque com o Kléber Pereira.

DECEPÇÃO- RONALDINHO GAÚCHO
O que Ronaldinho foi fazer na China? Não acrescentou nada. Pegava a bola, fazia alguma firula e tocava de lado. Igualzinho na Copa 2006. O Brasil atuou com um a menos em Pequim. Já foi o melhor do mundo. Mas está enganando há 3 anos. Pior ainda fora de forma, só atrapalhou a seleção olímpica.

QUEM GANHOU OURO- Argentina no masculino e EUA no feminino

CAMPANHA DO BRASIL-
Masculino- Brasil 1x0 Bélgica, Brasil 5x0 Nova Zelândia, Brasil 3x0 China, Brasil 1x0 Camarões, Brasil 0x3 Argentina e Brasil 3x0 Bélgica

Feminino- Brasil 0x0 Alemanha, Brasil 2x1 Coréia do Norte, Brasil 3x1 Nigéria, Brasil 2x1 Noruega, Brasil 4x1 Alemanha e Brasil 0x1 EUA

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

AVALIAÇÃO BRASILEIRA EM PEQUIM- ESGRIMA


AZAR NO SORTEIO- NOTA 6

Outro esporte pouquíssimo praticado e divulgado no Brasil, teve dois representantes em Pequim. Renzo Agresta, em sua segunda Olimpíada, obteve o mesmo resultado de Athenas: uma vitória e eliminação na segunda rodada. Ele passou pelo egípcio Sahmir Mahmoud, mas depois cruzou com o líder do ranking mundial, o italiano Luigi Tarantino. Eu assisti a essa luta e Renzo começou muito bem, chegando primeiro aos 5 pontos. Depois sucumbiu. O adversário fez uma sequência de pontos e fechou em 15 a 8. Renzo treina na Itália e vem melhorando no ranking nos últimos anos. Poderá estar melhor em Londres 2012. Já João Souza deu mais azar ainda no sorteio e pegou o japones Yuki Ota, campeão asiático e que mais tarde ficaria com a prata olímpica. João não teve a menor chance. A esgrima deveria criar um critério como o do judô e do taekwondo, em que o atleta que perdesse, pudesse ir a repescagem do bronze, caso seu adversário avançasse na chave.

DECEPÇÃO- Nota 0 para o site da Confederação Brasileira de Esgrima, totalmente desatualizado. Atenção dirigentes da esgrima: conheço ou ótimo webdesaigner para reformular o site . Ele cobra um preço acessível. Se tiverem interesse entrem em contato. Como a modalidade vai crescer, se nem divulgação vocês tem?

QUEM MAIS GANHOU OURO- As tradicionais França e Itália, além da Alemanha, levaram duas de ouro. A supremacia européia já foi maior.

AVALIAÇÃO BRASILEIRA EM PEQUIM- CICLISMO



REPETINDO AS ÚLTIMAS OLIMPÍADAS- NOTA 5

O ciclismo brasileiro repetiu o desempenho regular das últimas Olimpíadas, sem nenhum resultado expressivo. Mas não dá para culpar os atletas, porque o esporte é pouco divulgado e praticado no nosso país. Por distribuir muitas medalhas, o COB poderia começar um trabalho para tentar aumentar o número de praticantes no Brasil e tentarmos formar bons atletas para daqui há 8 anos. Dos 5 atletas que participaram em Pequim, apenas Murillo Fischer obteve uma boa colocação, com o 20° lugar na prova de estrada, disputada por mais de 90 ciclistas. Na mesma prova, Luciano Pagliarini ( foto) teve que superar fortes dores no rim, devido a uma pedra, para completar em 90°.

DESTAQUE- Murillo Fischer- terminar entre os 20 melhores em uma prova com a elite do ciclismo mundial deve ser comemorado.

DECEPÇÃO- Jacqueline Mourão- a brasileira deu azar com um pneu furado durante a prova de mountain bike , mas esperava-se mais do que um 19° lugar entre 30 competidoras. Jacqueline é imbatível no Brasil e vinha de bons resultados em nivel panamericano.

QUEM MAIS GANHOU OURO- Um massacre do Reino Unido, com 8 ouros. As tradicionais França e Espanha ficaram com apenas duas


RESULTADOS DOS BRASILEIROS
Prova de estrada- Murillo Fischer 20°, Luciano Pagliarini 90° e Clemilda Fernandes 51°
Mountain Biek- Jacqueline Mourão 19° entre 30
Rubens Valeriano 21° entre 50

terça-feira, 2 de setembro de 2008

AVALIAÇÃO BRASILEIRA EM PEQUIM- CANOAGEM


NOTA- 6- O FUTURO PROMETE

A canoagem brasileira, sem o veterano Sebastian Cuattrin, que disputou as 4 últimas Olimpíadas, teve o resultado esperado, ou seja, posições intermediárias para nossos dois jovens participantes. Poliana de Paula, na canoagem Slalom, só ficou sabendo que iria a Pequim, dias antes do início da competição, graças a desistências de duas atletas africanas. Ela conseguiu passar da primeira eliminatória e parou na segunda. No geral, ficou em 14°lugar entre 21 concorrentes.
Niválter dos Santos participou de duas provas individuais: no C1, canoa, nos 500 ( sua especialidade) e nos 1000 metros. Em ambas, ele passou da primeira rodada, mas não conseguiu avançar até a fase final. Niválter mostrou uma largada muito boa, mas em ambas as provas não conseguiu manter o ritmo, sendo ultrapassado por vários adversários. O melhor tempo da vida de Niválter nos 500 metros, havia sido de 1m50s90. Em Pequim fez 1m51s30. A falta de ventos, chegou a atrapalhar o atleta. Como é novo, apenas 20 anos, Niválter pode se aprimorar. Para isso, é necessário um apoio, para que ele dispute etapas da Copa do Mundo de Canoagem, ao longo dos próximos 4 anos.

QUEM MAIS GANHOU OURO- Alemanha e Eslováquia 3, Hungria e Bielorrússia 2

PRÓXIMA COMPETIÇÃO- 29 e 30 de novembro em São Paulo, acontece o Sul-Americano de canoagem de velocidade.