1- Como você avaliou a participação ao lado de sua parceira, Duda Micucci, na Copa do Mundo do Canadá em que ficaram na 7º colocação?
Faço dueto com a Duda desde 2009. Me sinto muito confiante em competir ao lado dela. Nossa participação na Copa do Mundo foi muito boa. Tivemos um grande avanço neste ano e podemos melhorar cada vez mais.
2- Como é a rotina de treinamentos? O Brasil hoje tem boa estrutura?
Nossa rotina é muito intensa, das 6h30 até 13h30. O nosso treinamento tem um trabalho de força - musculação, circuitos e um treinamento dentro da água voltado ao trabalho de força. Temos o treinamento das rotinas livre e técnica, que além da musica treinamos com elástico e tornozeleiras. Fora da água alongamos todos os dias pelo menos por uma hora e marcamos a rotina pensando nos mínimos detalhes. A marcação é uma forma de fazermos a rotina com os braços e principalmente com a mente. A estrutura é muito boa. A CBDA proporciona o que tem de melhor disponível além de clinicas no exterior para aprimorarmos tecnicamente. Fizemos duas na Russia e uma no Canada.
Temos trabalhado em cima dessa conquista há um tempo. Nossas características principais são a sincronização e técnica. Um bom dueto é formado com duas atletas com características semelhantes.Temos muito a melhorar até o Pan Americano, que é o nosso grande desafio antes das Olimpíadas Rio 2016.
4- Como está sendo o trabalho com a técnica canadense Julie Sauvé ( ganhadora de 6 medalhas olímpicas com o Canadá) ? O que ela modificou no nado sincronizado brasileiro?
Nosso trabalho com a técnica Julie tem sido muito bom. Ela transformou nossas rotinas em um nível mais elevado, tornando mais rápidas e com um nível técnico mais alto.
5- A nova treinadora pode ser considerada no trato com as atletas linha dura ou mais amiga?
A Julie como toda técnica tem seus momentos descontraídos e outros intensos voltados aos treinos. Isso é positivo pelo fato de render melhor a preparação. O resultado veio muito rápido.
6- O que você mais gosta e o que menos gosta na vida de atleta?
O que mais gosto são as amizades e aprendizados que estou tendo ao longo dessa jornada. O preço que se paga para ser uma atleta olímpica é me limitar a momentos sociais, reflexo na minha Faculdade e a rotina exaustiva com longos períodos de treinamento.
7- O que é possível aprender com russas e chinesas, quando se disputa uma competição como a Copa do Mundo?
Posso observar novas técnicas de palmateios e me inspirar no meu treinamento em equipes com nível mais elevado.
8- Quem te patrocina?
Tenho o incentivo financeiro da Bolsa Atleta do Ministério dos Esportes assim como da CBDA
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