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sábado, 23 de agosto de 2008
COMENTÁRIOS 25.08- 8h30
Com o bronze de Natalia Falavignia do taekwondo, o Brasil poderá chegar a 4 ouros em Pequim, em caso de vitórias nas duas finais do vôlei. A não ser que algum maratonista surpreenda como em 2004. Assim, o Brasil poderá terminar entre os 20 melhores. Vale lembrar que em Athenas 2004, o Brasil também deixou a Olimpíáda com 4 ouros. O quinto ouro só apareceu meses depois, no hipismo, quando o cavaleiro da Irlanda foi pego no exame antidoping e passou o primeiro lugar para Rodrigo Pessoa.
ATLETISMO- OURO POR UM CENTÍMETRO
Desta vez, os números foram favoráveis ao Brasil. Maurren Maggi ganhou o segundo ouro do Brasil em Pequim, por apenas 1 centímetro. A eliminação da portuguesa Naide Gomes na fase de classificação já era um bom sinal para a brasileira. Maurren entrou com atitude de campeã e fez o seu melhor salto, logo na primeira tentativa, com 7m04. Assim colocou pressão nas adversárias, principalmente na atleta da Rússia, Lebedeva, que queimou 4 das 5 tentativas. Na última, a russa saltou 7m03 para a alegria de todo o povo brasileiro. Maurren foi o Baloubet 2008. Patética em 2000 e suspensa em 2004, voltou a treinar e conseguiu a primeira medalha individual feminina da história do esporte brasileiro. Seus resultados em 2008, já mostravam que viria coisa boa. NOTA 1000 para você Maurren.
TAEKWONDO- A GUERREIRA NATALIA
Desta vez não escapou, como em 2004. Natalia Falavignia foi bronze, a primeira da história do esporte. Na semifinal perdeu para uma corena naturalizada norueguesa, numa decisão muito polêmica da arbitragem. Mas na luta pelo bronze, passou por cima da adversária da Suécia.
PENTATLO MODERNO- CAVALINHO TRAIÇOEIRO
Yane Marques vinha muito bem no pentatlo, após as etapas de tiro, esgrima e natação, estando entre as 8 melhores. Mas no hipismo deu azar. No sorteio dos cavalos, pegou um animal manhoso, que refugou em um obstáculo e a fez ficar entre as últimas, na prova de saltos. Depois veio a corrida, onde Yane tem dificuldade. Mesmo assim, ela foi a décima oitava, um resultado excepcional, se levarmos em consideração que o esporte é um dos menos divulgados e praticados no Brasil.
VÔLEI- QUE VENHAM OS IANQUES
No vôlei de praia, os EUA levaram a melhor sobre nós, tanto no masculino como no feminino. Chegou a hora do troco, na quadra. No feminino, se o Brasil repetir o que fez até agora, vence por 3 a 0. No masculino o equilíbrio é maior, mas confio no bi porque temos o Bernardinho. Torci bastante para essa revanche. Assim, se o Brasil vencer, não restará dúvida de quem é o melhor do mundo, todos vão parar de falar no Ricardinho e o grupo prevalecerá sobre o interesse individual.
FUTEBOL- PARABÉNS MENINOS
Desta vez nossa seleção agiu com espírito olímpico. Lutou, ganhou o bronze batendo a Bélgica por 3 a 0 e apareceu na cerimônia de premiação para receber as medalhas.
ATLETISMO- RESULTADO CRUEL
Finalmente um bom resultado na pista. O quarto lugar no revezamentos 4x100 feminino foi surpreendente, já que nenhuma atleta havia se destacado individualmente. No masculino, sempre tradicional, também um quarto lugar, mesmo resultado do último mundial. Para mim, ser quarto lugar numa Olimpíada é o mesmo que perder um jogo de futebol com um gol aos 45 do segundo tempo. É frustrante, por saber que você esteve tão perto da medalha.
CICLISMO MONTAIN BIKE- PARTICIPAÇÕES DISCRETAS
No último evento do ciclismo em Pequim, Jacqueline Mourão ficou em décimo nono e Rubens Donizete em vigésimo primeiro. Esperava mais da Jacqueline, mas ela foi prejudicada por um pneu furado. Senão, poderia ficar entre as 10 melhores.
SALTOS ORNAMENTAIS- É PRECISO RENOVAÇÃO
Nenhum dos 4 atletas brasileiros conseguiu avançar para as semifinais. Quem chegou mais próximo foi Hugo Parisi. Ele foi o décimo nono, mesmo resultado que ele havia obtido no Pré-Olímpico. Os veteranos Cassius Duran, César Castro e Juliana Veloso, já tiveram dias melhores.
GINASTICA RITMICA - PIORAMOS
A renovação da seleção de ginástica artística ainda não deu muito resultado. Cometendo vários erros, o Brasil terminou em último.
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