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quinta-feira, 21 de agosto de 2008

COMENTÁRIOS 21.08- 8h30


Escrevo esta postagem às 8h30 da manhã desta quinta, portanto, antes das decisões no futebol, vôlei, hipismo e salto triplo. Com a medalha na classe Star somamos 7. Mais 3 estão garantidas no futebol feminino e vôlei de praia masculino. Com mais duas prováveis do vôlei e outra do futebol masculino serão 13, já superando em número, Athenas 2004. Temos ainda esperanças individuais com Maurren Maggi e Natalia Falavignia. Podemos chegar a 15 e igualar Atlanta 1996

VÔLEI- A ITÁLIA NÃO ASSUSTA
Os 4 semifinalistas do vôlei masculino são os mesmos de Athenas 2004. Na ocasião o Brasil foi ouro, a Itália prata, Rússia bronze e EUA quarto. Amanhã, às 9 horas o Brasil pega a Itália. O adversário tem um time inferior ao de 2004. Se o Brasil repetir a atuação dos 3 últimos jogos vai atropelar. Já na outra semifinal, duas seleções excelentes e que fizeram ótimas campanhas. A final será complicada. No feminino uma grande surpresa. O time dos EUA, que há muitos anos só faz figuração nos torneios venceu a semifinal contra Cuba por 3 a 0. A instabilidade cubana, presente nos últimos torneios, retornou.

VELA- A PRIMEIRA PRATA
Como eu havia escrito ontem, nunca pode-se duvidar de um gênio como Robert Scheidt, o Pelé da vela ( Torben Grael é o Maradona). Depois de um começo muito ruim, em que não estavam nem entre os 10 melhores, Robert Scheidt/Bruno Prada se recuperaram na classe Star e chegaram a MedalRace com chance de bronze. Mas com o mal desempenho do barco sueco, que liderava, a dupla brasileira ficou com a prata, graças também a quarta vez em que terminaram uma regata na terceira colocação. Foi a quarta medalha e a mais difícil da carreira de Scheidt ( dois ouros e duas pratas), igualando-se a Gustavo Borges e atrás apenas de Torben Grael, com cinco. Foi a estréia dele na Star em Olimpíadas, pois as outras medalhas tinham sido obtidas na Laser. Como é jovem e a classe Star permite velejadores mais veteranos, Scheidt poderá se transformar no maior vencedor olímpico do Brasil.

VÔLEI DE PRAIA- DESTA VEZ SEM MEDALHA NO FEMININO
Já era previsto que com o crescimento do vôlei de praia chinês e a presença das imbatíveis Walsh/May ficaria difícil para nossas duplas, principalmente após a contusão de Juliana. Renata/Talita jogaram muito bem nas quartas-de-finais contra as australianas e davam a impressão que ficariam com o bronze. Mas cometeram falhas nas duas últimas partidas e tiveram que se contentar com o quarto lugar. Desde 1996, com o início da modalidade, o Brasil não ficava sem medalhas no feminino. Hoje Marcio/Fabio Luis entram sem favoritismo na disputa do ouro, enquanto que Ricardo/Emanuel tem 101% de chances de ficarem com o bronze.

NATAÇÃO E CANOAGEM- RESULTADOS ESPERADOS
O brasileiro Alan do Carmo terminou em décimo quarto na prova masculina da maratona aquática, entre 25 concorrentes. Em outras competições preparatórias, o nadador sempre ocupou posições intermediárias. Na canoagem, Nivalter Santos não conseguiu atingir a final da sua prova preferida, a canoa 500 metros. Apesar de ter ido muito bem com um quinto lugar em uma etapa da Copa do Mundo, o nível de uma Olimpíada ainda é muito forte para o nosso canoísta. O remo e a canoagem precisam de maior investimento para o surgimento de novos atletas e intercâmbio, porque mais uma vez, o Brasil não atingiu uma final olímpica nessas modalidades.

TAEKWONDO- OUTRA VEZ NA PRORROGAÇÃO
Assim como Marcio Venceslau, Débora Nunes passou da primeira rodada e perdeu nas quartas-de-finais no golden score, ou seja, o primeiro ponto da prorrogação. Agora, resta nossa melhor lutadora, Natalia Falavignia, que compete de sexta para sábado.

PENTATLO- A VEZ DE YANE
A pernambucana disputa o pentatlo feminino esta noite. Depois de vencer o Pan 2007, o objetivo da atleta é terminar entre as 20 melhores do mundo.

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