VÔLEI DE PRAIA- SORTEIO DAS CHAVES
As 4 duplas brasileiras já sabem quem irão enfrentar na primeira fase da Olimpíada. Nessa fase o importante é garantir o primeiro lugar do grupo para evitar os adversários mais fortes já nas oitavas-de-finais. Das 24 duplas iniciantes, 16 avançam para a segunda fase. Confira os adversários. A ordem dos jogos ainda está indefinida.
Ricardo/ Emanuel - pegaram uma chave tranquila. Terão pela frente um jogo muito fácil contra Fernandes/ Moraes, de Angola, que só se classificaram porque a África precisava ter um representante. Não estão nem entre os 75 melhores do ranking. O outro jogo será contra os brasileiros naturalizados georgianos Geor/Gia, que na verdade são os paraibanos Renato Gomes/ Jorge. Eles ocupam a posição 17 do ranking e nunca venceram Ricardo/ Emanuel. O terceiro adversário dos campeões olímpicos será o mais difícil, contra a dupla australiana Slack/ Schacht, décimos do ranking. Este é um jogo para se ter atenção, pois em 10 confrontos, os adversários venceram 4
Márcio/ Fábio Luiz- terão adversários mais complicados do que Ricardo/ Emanuel. O jogo mais difícil será contra os russos Barsouk/ Kolodinsk, sétimos do mundo. Depois tem os austríacos Doppler/ Gertmayer, décima quinta dupla do ranking. O jogo mais fácil será contra os italianos Lione/Vamier, os últimos europeus a garantirem vaga.
Juliana/ Larissa- novamente a australiana Cook, medalhista de ouro em 2000 cruzará o caminho do Brasil. Agora ela faz dupla com Barnett e estão na chave de Juliana/Larissa. As australianas ocupam o décimo lugar no ranking, mas costumam subir de produção em Olimpíada. Em 6 confrontos nos últimos anos, ganharam 3. Outra dupla adversária será Uryadova/ Shiryaeva, da Rússia, décima oitava no ranking. Outra dupla brasileira naturalizada, também está na chave. Da Geórgia, Saka/ Rivelo, vigésima terceira no ranking. Elas são na verdade Cristiane/ Andrezza. Mesmo com Juliana se recuperando de contusão, dá para jogar bem e passar em primeiro no grupo.
Renata/Talita- tem um grupo tranquilo. Enfrentam a dupla Karantasiou/ Arvaniti da Grécia, sétima do ranking. Schwaiger/ Schwaiger, da Áustria, décima quarta e Candeias/ Garcia, do México, vigésima primeira
VÔLEI- O JOGO QUE NÃO ENCAIXA
Mais uma vez o nosso vôlei masculino parou nos EUA, em uma competição importante, provando que somos ótimos, mas não existem imbatíveis em esportes coletivos. Na semifinal da Liga Mundial perdemos por 3 sets a 0 e pela primeira vez na "era Bernardinho" ficamos fora da final da Liga. No ano passado já havíamos perdido dos americanos por 3 a 0 na Copa do Mundo. Apesar de oscilarem contra outros adversários, os americanos aprenderam a enfrentar o Brasil. Mesmo sem ter jogadores tão gigantes, como russos, sérvios e poloneses, a combinação saque-forçado + velocidade, tem surtido efeito contra o Brasil. Que sirva de lição para todos, inclusive para o presidente da Confederação que acha o Brasil tão bom, que não precisa pagar prêmio para medalha de prata ou bronze. Foi melhor cair agora do que em Pequim. O jogo mais importante do ano é o de quartas-de-final da Olimpíada. Esse vale quem decide medalhas. Os EUA estão no grupo oposto do Brasil e a possibilidade de um novo confronto neste jogo é de 25%, já que os americanos ficarão entre os 4 melhores do seu grupo. Que Bernardinho perca os últimos fios de cabelo para "encaixar o time" para um provável confronto olímpico. E que de repente apronte uma surpresa na lista de convocados. O Brasil tem ótimos atacantes que poderiam ser uma "surpresa" no lugar de Anderson ou Rodrigão.
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