VÔLEI- NOTA 9,75 - OLIMPÍADA QUASE PERFEITA
( Um ouro e uma prata- nota 10 para as mulheres e 9,5 para homens)
Antes da Olimpíada começar, nosso vôlei não vivia bom momento e estava desacreditado. No masculino ficamos fora das finais da Liga Mundial e viramos fregueses dos poloneses. No feminino, o assunto era o corte da Mari, jogadoras sem o melhor da forma física, o 5º lugar na Copa do Mundo… Eu escrevi várias vezes que Olimpíada era outra história. Ainda mais que no comando, continuávamos tendo 2 técnicos espetaculares: Bernardinho e José Roberto Guimarães.
SELEÇÃO FEMININA- O ouro no feminino bem que poderia virar um roteiro de filme, dado o drama que foi. Uma estréia sofrível contra a Turquia, vitória por 3 a 2. Depois, derrota esperada para os EUA por 3 a 1. Na pior atuação dos últimos tempos, perdemos da Coréia do Sul por 3 a 0, chegando ao fundo do poço. Na 4º partida, vitória contra a China por 3 a 2, perdendo o 4º set após várias chances de match point. O Brasil chegou a última rodada precisando vencer a Sérvia e torcer para que os EUA não entregassem o jogo para a Turquia já que Coréia e China fizeram um "joguinho de amigas", que classificou as duas. As americanas dignamente, venceram por 3 a 0, mesmo resultado da vitória brasileira. Chegamos ao mata-mata diante da Rússia, que nos havia derrotado nas duas últimas finais de mundiais. O Brasil fez sua melhor apresentação. O jogo mais SENSACIONAL da Olimpíada e que entrará para a história vencemos por 3 a 2, com 21 a 19 no tie-break. As russas tiveram vários match points, mas Sheilla chamou a responsabilidade e não permitiu que o Brasil fosse eliminado. Na semifinal vitória tranqüila por 3 a 0 sobre o Japão. Na decisão as americanas, de quem não conseguíamos ganhar nos últimos anos. Perdemos feio o 1º set mas a partir daí, passamos como um trator pelas adversárias: 3 a 1 e o BICAMPEONATO OLÍMPICO
DESTAQUES NAS ESTATÍSTICAS: Sheilla foi a 4º maior pontuadora e a melhor sacadora. Fabiana a melhor bloqueadora,
DESTAQUES NA QUADRA: Sheilla foi espetacular em todos os jogos. Jaqueline brilhou na decisão. Thaysa foi destaque contra a Rússia. Dani Lins começou como reserva, mas acertou o time quando virou levantadura titular. Fabi voltou a ser uma das melhores líberes do mundo. Fernanda Garay e Fabiana também foram fundamentais para a reação na Olimpíada.
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SELEÇÃO MASCULINA- Na 1º fase, vitória tranqüila na estréia sobre a Tunísia. Depois a melhor atuação em toda a Olimpíada: 3 a 0 na Rússia. Na seqüência, derrota para os EUA por 3 a 1. Uma dramática vitória sobre a sempre enroscada Sérvia por 3 a 1 nos deu a classificação. Fechando, 3 a 0 na Alemanha. Aí veio a sorte que o handebol feminino e o basquete masculino não tiveram. No sorteio ( o vôlei é por esse critério) poderíamos pegar Polônia, Rússia ou… Argentina. E caímos contra os argentinos, nossos amigos fregueses. Vitória tranqüila por 3 a 0. Na semifinal, outro freguês da última década, a Itália. E outro 3 a 0. Na final, os russos pelo caminho. O Brasil abriu 2 a 0, mas tomou uma virada bonita e ficou com a prata. Vale lembrar que a Rússia tem um timaço. Foi campeão da Liga Mundial em 2011 ( batendo o Brasil na final) e a várias Olimpíada batia na trave pelo ouro olímpico. Foi uma derrota frustrante pela situação que ocorreu, mas uma nova prata para ser comemorada pela situação que enfrentou diversos problemas de lesões nos principais jogadores.
DESTAQUES NAS ESTATÍSTICAS- Murilo foi o 5º maior pontuador e 3º atacante que mais pontuou. Sidão foi o 5º em bloqueios. Bruninho o 3º melhor levantador e Serginho o 3º melhor libero
DESTAQUES EM QUADRA: Dante, Murillo, Serginho, Sidão e Bruninho
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Expectativa para 2016- Na seleção feminina apenas Fabi e Paula Pequeno devem deixar a seleção. Na masculina a renovação precisará ser maior. Giba, Serginho, Dante e Rodrigão, não atuaraão mais. Bernardinho precisa dar chances aos vários talentos revelados na Superliga.
( Um ouro e uma prata- nota 10 para as mulheres e 9,5 para homens)
Antes da Olimpíada começar, nosso vôlei não vivia bom momento e estava desacreditado. No masculino ficamos fora das finais da Liga Mundial e viramos fregueses dos poloneses. No feminino, o assunto era o corte da Mari, jogadoras sem o melhor da forma física, o 5º lugar na Copa do Mundo… Eu escrevi várias vezes que Olimpíada era outra história. Ainda mais que no comando, continuávamos tendo 2 técnicos espetaculares: Bernardinho e José Roberto Guimarães.
SELEÇÃO FEMININA- O ouro no feminino bem que poderia virar um roteiro de filme, dado o drama que foi. Uma estréia sofrível contra a Turquia, vitória por 3 a 2. Depois, derrota esperada para os EUA por 3 a 1. Na pior atuação dos últimos tempos, perdemos da Coréia do Sul por 3 a 0, chegando ao fundo do poço. Na 4º partida, vitória contra a China por 3 a 2, perdendo o 4º set após várias chances de match point. O Brasil chegou a última rodada precisando vencer a Sérvia e torcer para que os EUA não entregassem o jogo para a Turquia já que Coréia e China fizeram um "joguinho de amigas", que classificou as duas. As americanas dignamente, venceram por 3 a 0, mesmo resultado da vitória brasileira. Chegamos ao mata-mata diante da Rússia, que nos havia derrotado nas duas últimas finais de mundiais. O Brasil fez sua melhor apresentação. O jogo mais SENSACIONAL da Olimpíada e que entrará para a história vencemos por 3 a 2, com 21 a 19 no tie-break. As russas tiveram vários match points, mas Sheilla chamou a responsabilidade e não permitiu que o Brasil fosse eliminado. Na semifinal vitória tranqüila por 3 a 0 sobre o Japão. Na decisão as americanas, de quem não conseguíamos ganhar nos últimos anos. Perdemos feio o 1º set mas a partir daí, passamos como um trator pelas adversárias: 3 a 1 e o BICAMPEONATO OLÍMPICO
DESTAQUES NAS ESTATÍSTICAS: Sheilla foi a 4º maior pontuadora e a melhor sacadora. Fabiana a melhor bloqueadora,
DESTAQUES NA QUADRA: Sheilla foi espetacular em todos os jogos. Jaqueline brilhou na decisão. Thaysa foi destaque contra a Rússia. Dani Lins começou como reserva, mas acertou o time quando virou levantadura titular. Fabi voltou a ser uma das melhores líberes do mundo. Fernanda Garay e Fabiana também foram fundamentais para a reação na Olimpíada.
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SELEÇÃO MASCULINA- Na 1º fase, vitória tranqüila na estréia sobre a Tunísia. Depois a melhor atuação em toda a Olimpíada: 3 a 0 na Rússia. Na seqüência, derrota para os EUA por 3 a 1. Uma dramática vitória sobre a sempre enroscada Sérvia por 3 a 1 nos deu a classificação. Fechando, 3 a 0 na Alemanha. Aí veio a sorte que o handebol feminino e o basquete masculino não tiveram. No sorteio ( o vôlei é por esse critério) poderíamos pegar Polônia, Rússia ou… Argentina. E caímos contra os argentinos, nossos amigos fregueses. Vitória tranqüila por 3 a 0. Na semifinal, outro freguês da última década, a Itália. E outro 3 a 0. Na final, os russos pelo caminho. O Brasil abriu 2 a 0, mas tomou uma virada bonita e ficou com a prata. Vale lembrar que a Rússia tem um timaço. Foi campeão da Liga Mundial em 2011 ( batendo o Brasil na final) e a várias Olimpíada batia na trave pelo ouro olímpico. Foi uma derrota frustrante pela situação que ocorreu, mas uma nova prata para ser comemorada pela situação que enfrentou diversos problemas de lesões nos principais jogadores.
DESTAQUES NAS ESTATÍSTICAS- Murilo foi o 5º maior pontuador e 3º atacante que mais pontuou. Sidão foi o 5º em bloqueios. Bruninho o 3º melhor levantador e Serginho o 3º melhor libero
DESTAQUES EM QUADRA: Dante, Murillo, Serginho, Sidão e Bruninho
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Expectativa para 2016- Na seleção feminina apenas Fabi e Paula Pequeno devem deixar a seleção. Na masculina a renovação precisará ser maior. Giba, Serginho, Dante e Rodrigão, não atuaraão mais. Bernardinho precisa dar chances aos vários talentos revelados na Superliga.
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