A entrevista desta semana é com a grande revelação do mountain bike brasileiro Nícolas Sessler. Aos 18 anos na categoria júnior foi bronze em duas etapas da Copa do Mundo, na África do Sul e nos EUA, resultados históricos para a modalidade. No mundial ficou em 11º. O atleta de Ribeirão Preto respondeu a 7 perguntas.
1- Como você analisou seu desempenho com a 11º colocação no mundial júnior?
Realizei uma preparação longa sempre com esta prova em mente e fiquei satisfeito com o resultado final. O objetivo era terminar entre os 15 primeiros e foi atingido. O mundial é sempre uma prova disputadíssima, pois é realizada em uma etapa única e existe todo um critério de seleção somente para poder participar.
2- Como você avalia o mountain bike em relação a competições e condições de treinamento no Brasil?
Infelizmente, o nível do esporte no Brasil está bastante aquém do nível encontrado nas principais potências. Hoje países como França, Suíça, Alemanha e alguns outros realizam um trabalho sólido de desenvolvimento de jovens talentos. Aqui não é feito nada e o incentivo ao esporte é muito pequeno. Para continuar um desenvolvimento apropriado o melhor caminho seria sair do país e competir o calendário internacional de provas.
3- Você é apontado como a grande revelação do mountain bike brasileiro e esperança de bom resultado em 2016? Isso é bom ou gera uma pressão?
Sinceramente, hoje não carrego nenhum tipo de pressão com relação à isso. Procuro focar no meu desenvolvimento e deixar que o tempo se encarregue de colocar as coisas no lugar. Acredito que se continuar evoluindo e trabalhando com seriedade devo chegar sim em boas condições para 2016!
4- No que você acredita que precisa melhorar na sua performance para melhores resultados?
O ciclismo é um esporte que demanda tempo para se chegar ao ápice, o qual normalmente é atingido apenas por volta dos 26 anos e dura até os 30 aproximadamente. Portanto, ainda tenho muita coisa pela frente até chegar ao meu melhor. O importante é não nos precipitarmos para não pularmos etapas do desenvolvimento.
5- O mundial foi sua última prova na categoria Junior?
Exatamente. A partir de 2013 passo a competir na categoria Sub 23/Elite. Será uma fase de transição bastante dura, mas estou bastante otimista e confiante na continuidade do bom trabalho que temos realizado!
6- Como você começou no mountain bike e porque escolheu esta modalidade do ciclismo e não as provas de estrada, mais populares no Brasil?
Comecei no Mountain Bike (MTB) aos 10 anos de idade quando um colega de meu pai sofreu uma contusão no joelho e lhe foi recomendado a bicicleta como forma de recuperação. Ele convidou a mim e meu pai e desde então, sempre tenho tido contato com o esporte. O ciclismo de estrada é mais estratégico e o fator equipe é de suma importância. O MTB é uma modalidade que exige muito mais da habilidade do atleta e é um pouco mais justo no sentido de que normalmente o melhor naquele determinado dia sairá vitorioso. Diferente da estrada em que normalmente a equipe mais bem estruturada levará vantagem.
7- Quantas horas você treina por dia ou semana e quem são seus patrocinadores?
Treino em média 2 a 3h por dia 6x por semana. Costumo mesclar treinos de ciclismo de estrada, MTB, corrida a pé e musculação. Hoje sou patrocinado pela marca de bicicletas Scott.
1- Como você analisou seu desempenho com a 11º colocação no mundial júnior?
Realizei uma preparação longa sempre com esta prova em mente e fiquei satisfeito com o resultado final. O objetivo era terminar entre os 15 primeiros e foi atingido. O mundial é sempre uma prova disputadíssima, pois é realizada em uma etapa única e existe todo um critério de seleção somente para poder participar.
2- Como você avalia o mountain bike em relação a competições e condições de treinamento no Brasil?
Infelizmente, o nível do esporte no Brasil está bastante aquém do nível encontrado nas principais potências. Hoje países como França, Suíça, Alemanha e alguns outros realizam um trabalho sólido de desenvolvimento de jovens talentos. Aqui não é feito nada e o incentivo ao esporte é muito pequeno. Para continuar um desenvolvimento apropriado o melhor caminho seria sair do país e competir o calendário internacional de provas.
3- Você é apontado como a grande revelação do mountain bike brasileiro e esperança de bom resultado em 2016? Isso é bom ou gera uma pressão?
Sinceramente, hoje não carrego nenhum tipo de pressão com relação à isso. Procuro focar no meu desenvolvimento e deixar que o tempo se encarregue de colocar as coisas no lugar. Acredito que se continuar evoluindo e trabalhando com seriedade devo chegar sim em boas condições para 2016!
4- No que você acredita que precisa melhorar na sua performance para melhores resultados?
O ciclismo é um esporte que demanda tempo para se chegar ao ápice, o qual normalmente é atingido apenas por volta dos 26 anos e dura até os 30 aproximadamente. Portanto, ainda tenho muita coisa pela frente até chegar ao meu melhor. O importante é não nos precipitarmos para não pularmos etapas do desenvolvimento.
5- O mundial foi sua última prova na categoria Junior?
Exatamente. A partir de 2013 passo a competir na categoria Sub 23/Elite. Será uma fase de transição bastante dura, mas estou bastante otimista e confiante na continuidade do bom trabalho que temos realizado!
6- Como você começou no mountain bike e porque escolheu esta modalidade do ciclismo e não as provas de estrada, mais populares no Brasil?
Comecei no Mountain Bike (MTB) aos 10 anos de idade quando um colega de meu pai sofreu uma contusão no joelho e lhe foi recomendado a bicicleta como forma de recuperação. Ele convidou a mim e meu pai e desde então, sempre tenho tido contato com o esporte. O ciclismo de estrada é mais estratégico e o fator equipe é de suma importância. O MTB é uma modalidade que exige muito mais da habilidade do atleta e é um pouco mais justo no sentido de que normalmente o melhor naquele determinado dia sairá vitorioso. Diferente da estrada em que normalmente a equipe mais bem estruturada levará vantagem.
7- Quantas horas você treina por dia ou semana e quem são seus patrocinadores?
Treino em média 2 a 3h por dia 6x por semana. Costumo mesclar treinos de ciclismo de estrada, MTB, corrida a pé e musculação. Hoje sou patrocinado pela marca de bicicletas Scott.
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