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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

ENTREVISTA DA SEMANA: TALITA: VÔLEI DE PRAIA

 Talita tem 32 anos e já disputou duas Olimpíadas. Em 2008 com Renata e 2012 com Maria Elisa. Nas duas ocasiões ficou perto da medalha. Começou este ciclo olímpico ao lado de Taiana conquistando o título do circuito mundial em 2013. Em junho deste ano rompeu a parceria para se juntar a Larissa. A dupla está hoje com 54 jogos de invencibilidade e  conquistaram etapas do circuito mundial. É a maior esperança de ouro do vôlei de praia brasileiro em 2016. Larissa respondeu há 8 perguntas.  

1- Como você avalia o sucesso da parceria com a Larissa em tão pouco tempo?  
Nos juntamos para um grande objetivo. Acreditávamos no potencial do  time, mas conseguimos os resultados muito mais rápido do que  imaginávamos. Isso nos dá ainda mais certeza de que estamos no caminho certo, mas não podemos deixar que esses primeiros resultados nos faça pensar que já estamos no nosso melhor.

2- O vôlei de praia será considerado nas previsões olímpicas  como ouro certo para o Brasil tentar atingir a meta do COB.  Você e a  Larissa saberão lidar com essa pressão a partir do ano que vem?

Primeiro vamos pensar em 2015, na classificação, em fazer o nosso
melhor, trabalhar muito para conquistar a vaga. Acreditamos no
trabalho da nossa equipe. Tudo isso será importante para estarmos bem em todos os aspectos, inclusive para lidar com essa pressão. Sabemos que com os resultados obtidos as pessoas estão com uma expectativa maior sobre o nosso time, mas não podemos deixar que isso nos atrapalhe.

3- A FIVB anunciou que criará um circuito mundial de 2 anos,
provavelmente a partir do fim de 2015. O que você achou da proposta.

Acredito que as mudanças no nosso esporte são tentativas de
torna-lo melhor, seja para o publico, para o patrocinador ou para o
atleta. Na minha opinião seria uma temporada muito longa, mas só
saberemos se realmente será bom ou ruim depois de aplicada a mudança.


 4- O que você mais gosta e o que menos gosta na vida de atleta? 
Tudo que eu tenho e o que eu sou é graças ao vôlei. Os grandes  amigos, ter viajado e conhecido o mundo, viver experiências únicas. Lógico que tudo isso teve um preço, que para mim é a pior parte: ficar
longe das pessoas que eu amo. Mas sou muito grata pela escolha que fiz e só tenho a agradecer tudo que conquistei graças ao vôlei.

5- No que você acredita que a dupla com a Larissa ainda precisa melhorar em termos técnicos?
Nosso time ainda está se moldando. Em cada torneio descobrimos
coisas novas, e cada treino tentamos algo novo. O dia que acharmos que estamos 100% será o primeiro passo para começar a não ter bons resultados. Essa eterna busca de melhorias, de fazer um algo a mais seja nos treinos ou nos jogos é que faz com que os resultados apareçam.

6- Quem são seus ídolos no vôlei de praia e no esporte?
 

Sempre admirei a Adriana/Shelda e o Senna

7- A Olimpíada no Brasil te trouxe uma melhora financeira?

Não

8- Cite quem te apoia patrocina

R: A CBV,o COB e o Ministério dos Esportes dão apoio e suporte desde o  ano passado, e fechamos um patrocínio com a Tampico.

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