Uma das surpresas dentre os atletas brasileiros classificados para a Olimpíada foi a jovem Squel Stein, do ciclismo BMX. Com um 6º lugar no último mundial, dentre os atletas que não possuíam vaga olímpica, ela assegurou sua ida a Londres. A modalidade é imprevísivel em termos de resultados e Squel pode surpreender. Ela respondeu a 7 perguntas
1- Quando você disputou o mundial, acreditava na possibilidade da vaga olímpica? Foi o principal resultado da sua carreira?
Acreditar eu acreditada sim, mas sabia que seria muito difícil. Com certeza no mundial foi o meu melhor resultado até agora.
2- No ciclismo BXM os acidentes durante as provas são comuns e aconteceu com você no Pan de Guadalajara. Podemos afirmar que é uma das modalidades mais imprevisíveis em termos de resultados?
Em meu ponto de vista o BMX é muito imprevisível. Nem sempre o melhor vence. Por isso é uma bela corrida para se assistir. Pode acontecer tudo em muito pouco tempo.
3- Como você começou a praticar o BMX? Quantas horas treina por dia?
Comecei a pratica com 11 anos, havia uma corrida de novatos em minha cidade. Fiquei interessada e fui participar. Acabei ganhando esta corrida e dei continuidade. Hoje em dia treino de segunda a sábado, 2 períodos por dia. No total chega a umas 6 horas de treino!
4- O Brasil tem bons locais para treinamentos?
Infelizmente hoje o Brasil não tem uma pista adequada para a pratica do SX(supercross). Uma pista com alto nível técnico de grandes saltos. Será em um circuito deste que correremos em Londres. No Brasil temos pista de Bicicross. Um lugar por exemplo que tem grandes condições é a pista de Paulinia-SP.
5- O que você sabe sobre o local da competição em Londres?
Pelo fato de já ter corrido nessa pista, tenho uma boa visão de como será a prova. A a pista sofreu algumas alterações, mas tenho certeza que estará bem melhor do que da ultima vez.
6- Você é muito jovem e estará na 1º Olimpíada. Como conciliar o fato de estar a convivendo com os maiores atletas do planeta na vila olímpica e se concentrar nos treinamentos para a prova?
Será mais uma grande experiência para mim e para a minha carreira. Tenho muito a ganhar nessa Olimpíada. Já tive outras oportunidades como os Jogos Panamericanos , convivendo na vila com grandes atletas. Em questão dos treinos, temos nossos horários para nos concentrar
7- A vaga olímpica mudou sua rotina? Cite seus patrocinadores e quem te apoiou para chegar a vaga olímpica?
Mudou e muito, tudo agora é correria. Tenho que agradecer a CBC ao COB e ao Ministério dos Esportes que deu todo o apoio para a seleção poder participar das corridas internacionais, como o mundial, o que nos proporcional a vaga olímpica. Muitos não acreditavam que era possível. Não tenho patrocinadores particulares. Quem sempre acreditou muito nesta vaga foi meu treinador Guilherme Pussieldi e meu preparador físico Sydney Paulo Jr, minha família e meu tio dono de uma impressa Extrato Feminino.
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