A grande esperança da conquista da inédita medalha olímpica da ginástica artística brasileira é Arthur Zanetti. Prata no último mundial, o jovem atleta de 22 anos fez um excelente ciclo olímpico, recheado de vitórias na prova de argolas. Arthur respondeu a 7 perguntas
1- O fato do Brasil jamais ter conseguido uma medalha olímpica na ginástica, aumentará a pressão sobre vocês ginastas na hora de competir em Londres?
As pressões externas que atrapalham eu deixo de lado e me concentro na minha serie e nada mais
2- Sua exposição na mídia neste ciclo olímpico lhe trouxe maior apoio financeiro? E o reconhecimento nas ruas?
Teve mais apoio sim. Até mesmo consegui um patrocínio da Sadia. Mesmo assim, acho que as empresas devem apoiar mais. Sobre o reconhecimento na rua ainda não tenho. Raramente alguém me reconhece.
3- A sua nota em Ghent, 15,925 lhe deu mais confiança para buscar uma medalha olímpica?
Sim, me sinto bem com esta nota e penso repetir e tentar aumentar um pouco mais na final olímpica.
4- O chinês Chen Yibing é tetracampeão mundial e campeão olímpico na prova. Como é entrar em uma disputa sabendo que o ouro tem um grande favorito?
Na hora eu não penso nele. Só penso em mim mesmo em fazer uma boa prova e saber que sai da competição satisfeito por ter dado o máximo.
5- O Brasil nunca teve tradição na prova de argolas da ginástica. Conte como foi sua escolha pelo aparelho?
Desde pequeno sempre gostei muito de fazer força e o meu biótipo também me ajudou. Então fui me especializar nas argolas.
6- Como é o treinamento às vésperas da Olimpíada? O atleta alivia para evitar contusão, treina normalmente ou aumenta o treinamento?
Os treinos são normais. Nada de muito diferente para não sair da rotina. Muda um pouco na semana da competição, geralmente é só um período de treino. Faz o aquecimento faz a serie e vai embora descansar.
7- Divulgue seus incentivadores a patrocinadores?
Estou com o patrocínio da sadia o apoio da Cbg e COB, além do meu clube SERC Santa Maria.
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