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sexta-feira, 27 de julho de 2012

CHEGOU A HORA: VAI COMEÇAR LONDRES 2012




        Começa nesta sexta mais uma edição dos Jogos Olímpicos. Serão 15 dias mágicos para os amantes de esportes como eu. Desta vez, além de assistir e escrever o blog, estarei trabalhando  pela Record News. Isso já aconteceu em emissoras de rádio nas Olimpíadas de Atlanta 1996 e Sidney 2000. Aqui no blog, estarei postando diariamente, um resumo noturno com comentários de todas as modalidades que envolverem brasileiros e expectativas para o dia seguinte. Em breve, o blog chegará a postagem de número 1000.
         Espero que possamos valorizar todas as conquistas. Olimpíada não é Copa do Mundo em que o pensamento " campeão ou nada", prevalece. É extremamente difícil conquistar uma medalha olímpica. O Brasil é o país do futebol e do vôlei. Não é uma potência na natação, atletismo, esgrima, handebol, taekwondo, remo, saltos ornamentais, etc. Em esportes como a ginástica por exemplo, nunca conquistamos uma medalhinha sequer. No boxe, desde 1968 não sabemos o que é ficar entre os 3 melhores. No judô, que desde 1984 traz medalhas, só temos 2 campeões olímpicos ( Aurélio e Rogério).
        Vamos valorizar todos os bronzes e pratas conquistadas e também o avanço as  finais  de muitos atletas cujos esportes não tem tradição e apoio. Um atletas de tênis de mesa ou um remador que fica entre os 16 melhores do mundo, dever ser aplaudido. Críticas devem ser feitas quando o atleta não dá o seu máximo. Por exemplo: um nadador piorar muito na Olimpíada, o tempo que fez no Maria Lenk, sem estar contundido. Um time de esporte coletivo ou judoca perder para um adversário bem mais fraco.
        Fico irritado com frases do tipo " O Quênia é um país pobre e termina a frente do Brasil no quadro de medalhas". É claro que pela população que temos no nosso país, tínhamos totais condições de ficar entre os 10 melhores do mundo. Sabemos que o investimento em esporte e educação,  infelizmente não é prioridade no nosso país.  Mas eu prefiro que o Brasil ganhe 15 medalhas em 10 esportes diferentes, do que seja uma potência em somente uma modalidade como o Quênia.
        Outro absurdo que ouvirei e lerei muito nos próximos dias " porque investimos milhões em atletas que não trazem medalhas". Discordo. Se tivermos pelo menos um atleta de destaque em cada modalidade, centenas de crianças o terão como referência e serão incentivadas a praticar esportes. Daiane dos Santos, Hugo Hoyama, Yane Marques, nunca ganharam medalha olímpica, mas são ídolos em suas modalidades. Peço as pais, que incentivem seus filhos a assistirem a Olimpíada. Quem se interessa por esporte, não pensa em drogas, violência, etc. 


        Tenho certeza que o Brasil vai bater o recorde de conquistas de medalhas ( 15 em 1996 e 2008) e acho que podemos igualar o recorde de ouros ( 5 em 2004).

Chances de medalhas, conforme fui escrevendo ao longo dos meses: 


Ouro ( 5): Mayra Aguiar, Leandro Guilheiro, Cielo nos 50 livres, Robert Scheidt/Bruno Prada, Emanuel/Alison,

Prata ( 6): Juliana e Larissa no vôlei de praia, vôlei feminino, futebol masculino, Rafaela Silva, Everton Lopes e Arthur Zanetti

Bronze ( 14):  vôlei masculino, futebol feminino, Yane Marques, Thiago Pereira nos 200 medley, Felipe França nos 100 peito, Rafael Silva, Sarah Menezes, Tiago Camilo, Fabiana Murer, Maurren Maggi, handebol feminino, Robson Conceição, Adriana Araújo e Diego Hypólito

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