O entrevistado desta semana é Jorginho Zarif, velejador da classe Finn, que estará participando de sua 1º Olimpíada, em Londres. Com apenas 19 anos, filho de Jorge Zarif, que esteve em duas Olimpíadas, Jorginho é uma revelação da nossa vela e esperança de medalha para 2016. Nesta entrevista, Jorginho conta seu objetivo em Londres, preferências para velejar e as dificuldades financeiras para competir contra velejadores de outros países por causa do material usado
1- Na vela, quais as vantagens e desvantagens de competir sozinho em uma classe e porque escolheu a classe Finn?
A desvantagem é que fica um pouco mais difícil de se motivar para treinar. Eu não tenho técnico e também na maioria das vezes treino sozinho. Então se tivesse um parceiro para te "puxar" seria menos difícil. Porem competir sozinho é bom porque você só depende de suas forças e além disso a relação em uma parceria é dificílima. Conheço varias pessoas que começaram a velejar juntos e a amizade acabou. Não é fácil ficar na água 5 horas por dia do lado de outra pessoa. Eu escolhi a Finn porque o meu biotipo se encaixa no "ideal" da classe que é de o atleta ser alto e pesado. Além disso eu cresci vendo meu pai velejar nesta classe.
2- Como você avaliou seu desempenho no último mundial em que ficou em 32º e que colocação considerará um resultado positivo em Londres?
Eu acho que foi um resultado importante porque conseguimos a vaga para o país. Porém foi um pouco abaixo do meu objetivo que era terminar entre os 20 primeiros. Havia uma pressão grande pela conquista da vaga, então fiquei contente de ter cumprido com o objetivo. Meu objetivo é de terminar entre os 10 na Olimpíada de Londres.
3- No que você acha que precisa melhorar tecnicamente ou fisicamente até a Olimpíada?
Falta um pouco mais de perna para conseguir escorar mais. Venho fazendo muita musculação para resolver isso e um pouco mais de exercício aeróbico para ficar menos cansado no final do dia. Como tive que ganhar peso no ano passado, não pude fazer muito exercício deste tipo. Ainda falta desenvolvermos um material melhor para a Olimpíada ( barco, mastro vela). Porém está fora das minhas mãos já que é preciso muito dinheiro, coisa que até o momento não há muito.
4- Quando você entrar para disputar uma regata olímpica passará pela sua cabeça que tem bilhões de pessoas acompanhando os resultados ou dentro da água será como outra competição qualquer?
Ficamos muito longe da terra. Além disso velejamos em Weymouth a 250 KM de Londres. Acho que vai ser como uma competição normal.
5- Você prefere velejar com ventos fortes ou fracos, temperaturas altas ou baixas?
Ventos fracos e temperaturas altas, as condições mais normais aqui no Brasil. Em Londres teremos o contrário: ventos fortes e muito frio, porém a chance de ter vento fraco também existe. É um lugar muito duro de se velejar: raia longe, frio, muito vento, ondas grandes, regatas longas ( no caso da finn duas regatas de 1h40 por dia). Por isso estar ambientado ao local e um ótimo preparo físico são importantes.
6- Quantas horas você treina por dia, na água e fora dela?
Na água vária muito, de 3 a 5 horas, já fora 2 a 3 hora com trabalho anaeróbico e aeróbico.
7- Cite seus principais patrocinadores a apoiadores?
A Confederação brasileira de vela e motor ajuda pouco.
Estou na luta para conseguir um patrocinador que possa nos ajudar mais
1- Na vela, quais as vantagens e desvantagens de competir sozinho em uma classe e porque escolheu a classe Finn?
A desvantagem é que fica um pouco mais difícil de se motivar para treinar. Eu não tenho técnico e também na maioria das vezes treino sozinho. Então se tivesse um parceiro para te "puxar" seria menos difícil. Porem competir sozinho é bom porque você só depende de suas forças e além disso a relação em uma parceria é dificílima. Conheço varias pessoas que começaram a velejar juntos e a amizade acabou. Não é fácil ficar na água 5 horas por dia do lado de outra pessoa. Eu escolhi a Finn porque o meu biotipo se encaixa no "ideal" da classe que é de o atleta ser alto e pesado. Além disso eu cresci vendo meu pai velejar nesta classe.
2- Como você avaliou seu desempenho no último mundial em que ficou em 32º e que colocação considerará um resultado positivo em Londres?
Eu acho que foi um resultado importante porque conseguimos a vaga para o país. Porém foi um pouco abaixo do meu objetivo que era terminar entre os 20 primeiros. Havia uma pressão grande pela conquista da vaga, então fiquei contente de ter cumprido com o objetivo. Meu objetivo é de terminar entre os 10 na Olimpíada de Londres.
3- No que você acha que precisa melhorar tecnicamente ou fisicamente até a Olimpíada?
Falta um pouco mais de perna para conseguir escorar mais. Venho fazendo muita musculação para resolver isso e um pouco mais de exercício aeróbico para ficar menos cansado no final do dia. Como tive que ganhar peso no ano passado, não pude fazer muito exercício deste tipo. Ainda falta desenvolvermos um material melhor para a Olimpíada ( barco, mastro vela). Porém está fora das minhas mãos já que é preciso muito dinheiro, coisa que até o momento não há muito.
4- Quando você entrar para disputar uma regata olímpica passará pela sua cabeça que tem bilhões de pessoas acompanhando os resultados ou dentro da água será como outra competição qualquer?
Ficamos muito longe da terra. Além disso velejamos em Weymouth a 250 KM de Londres. Acho que vai ser como uma competição normal.
5- Você prefere velejar com ventos fortes ou fracos, temperaturas altas ou baixas?
Ventos fracos e temperaturas altas, as condições mais normais aqui no Brasil. Em Londres teremos o contrário: ventos fortes e muito frio, porém a chance de ter vento fraco também existe. É um lugar muito duro de se velejar: raia longe, frio, muito vento, ondas grandes, regatas longas ( no caso da finn duas regatas de 1h40 por dia). Por isso estar ambientado ao local e um ótimo preparo físico são importantes.
6- Quantas horas você treina por dia, na água e fora dela?
Na água vária muito, de 3 a 5 horas, já fora 2 a 3 hora com trabalho anaeróbico e aeróbico.
7- Cite seus principais patrocinadores a apoiadores?
A Confederação brasileira de vela e motor ajuda pouco.
Estou na luta para conseguir um patrocinador que possa nos ajudar mais
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