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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

ENTREVISTA DA SEMANA: RAFAEL ANDRIATO- CICLISMO ESTRADA

A entrevista desta semana é com uma revelação do ciclismo brasileiro: Rafael Andriato. Ele tem apenas 23 anos e este ano está estreando no ciclismo profissional italiano. Foi ao Pan de Guadalajara e está entre os cotados para uma das 3 vagas olímpicas que o Brasil tem direito no ciclismo estrada. Ele respondeu a 5 perguntas.

1- O Brasil terá 3 atletas de ciclismo estrada na Olimpíada e você é um dos cotados. Qual a sua expectativa e quando será a definição do escolhido?

A expectativa é muito grande em poder representar o Brasil em uma Olimpíada. É um sonho que tenho desde pequeno. Este ano estou estreando no ciclismo profissional competindo pela equipe italiana Farnese Vini. Quero iniciar a temporada com o pé-direito para conquistar uma das 3 vagas olímpicas.

 
2- Qual seu planejamento para 2012?

Vou disputar o Gp Reggio Calabria dias 11 e 12 de fevereiro, depois Troféu Laigueglia dia 18 e Volta da Malásia de 24 de fevereiro a 4 de março. Em junho quero competir no Campeonato Brasileiro. Em julho espero estar na Olimpíada e para fechar o ano poder representar bem o Brasil no mundial da Holanda, em setembro.

 
3- Quais os principais problemas que você observa no ciclismo brasileiro, em relação ao europeu?

O ciclismo brasileiro vem crescendo muito nos últimos anos. Hoje temos 3 equipes de categoria continental. Graças a CBC, o número de provas internacionais vem melhorando o nível dos ciclístas que competem no Brasil. A grande diferença é que na Itália, o ciclísmo é o 2º esporte do país, somente atrás do futebol. No Brasil a história é diferente. Quem sabe com a Olimpíada de 2016 o esporte avance.
 
4- Há quanto tempo você está na Itália e qual sua rotina de treinamentos?

 É meu 5º ano na Itália. Cheguei em 2008, competi 4 anos na categoria Sub-26 e conquistei 12 vitórias. Este é meu 1º ano como profissional. Neste início de temporada realizo treinos diários de 4 a 6 horas diárias

5- Você é muito jovem. O que espera da possibilidade de competir em casa em 2016?

Em Londres espero poder sentir o clima da competição, ganhar experiência para que no Rio de Janeiro em 2016, possa sonhar com uma medalha olímpica.
 

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