1- Como você avalia o critério que será usado na Olimpíada em que só terá
direito de ir para a repescagem, os judocas que atingirem as quartas-de-finais.
Esse critério já esta sendo adotado pela em Copas do Mundo e
Campeonato Mundial. Como a Olimpíada acontece a cada 4 anos, acho justo também ter repescagem, já que em Grand Slam não tem.
2- O Leandro Guilheiro, duas vezes medalhista olímpico como você, respondeu na entrevista que fiz com ele que não tem um patrocinador pessoal. Como está a sua situação em termos de patrocínio? Suas duas medalhas olímpicas lhe
trouxeram retorno financeiro, ou só lembram de você 6 meses antes e 6 depois da Olimpíada?
A Embratel é minha patrocinadora pessoal. Já tive momentos na minha carreira que fiquei sem patrocínio e infelizmente é um fato triste. Acredito que estamos melhorando a cada ano e sonho com um Brasil melhor para todos atletas.
3- Em que o seu judô mudou da época em que disputou sua primeira Olimpíada para hoje.
Procuro manter o mesmo estilo mas mudei de 73kg para 81kg e agora luto até 90kg. Isso implica em algumas modificações para uma melhor adaptação.
4- Tecnicamente, no que você precisa melhorar para sonhar com a terceira medalha olímpica?
Acredito que o atleta nunca deve parar de evoluir, quando achar que já está bom é o começo do declínio.
5- Podemos dizer que com a evolução do feminino, o judô brasileiro poderá ter um desempenho histórico em Londres 2012?
O judô feminino está com uma equipe renovada e com grandes chances de fazer uma grande Olimpíada. Elas tem mostrado em cada competição que isso é possível.
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