A nossa seleção de basquete feminino, que esteve nas últimas 4 Olimpíadas, tenta garantir vaga a partir da próxima segunda-feira, com o início do Pré-Olímpico mundial da Espanha. A competição distribuirá 5 vagas olímpicas. Sem Janeth, Alessandra e Helen, aposentadas da seleção, o técnico Paulo Bassul tentará formar um ótimo conjunto, para superar as dificuldades de um time que não possui mais "uma grande estrela" .
Da lista de 12 jogadoras, as mais experientes são a armadora Claudinha, as alas Micaela e Iziane e as pivôs Kelly e Êga. Estas, devem formar o time titular por já terem bagagem na seleção, apesar de nunca terem sido "titulares absolutas". Completam o elenco da seleção as armadoras Natália e Jaqueline, as alas Chuca e Karla e as pivôs Mamá, Graziane e Franciele. Atenção especial com Karla ( foto) , destaque no último sul-americano. A maioria das atletas da seleção não jogam mais no nosso país, o que é importante por já conhecerem muitas adversárias.
A estréia do Brasil será dia 10, terça-feira às 13h15, contra a inexpressiva Ilhas Fiji, seleção da Oceânia. A vitória é certa e já garantirá o Brasil nas quartas-de-final. No dia seguinte, a adversária é a fortíssima Espanha, que tem uma das melhores ligas do mundo e joga em casa. Porém, é nossa antiga freguesa de mundiais e Olimpíadas. Mesmo que perca, o Brasil irá definir sua ida para Pequim, no jogo realmente importante, dia 13, quinta-feira contra Cuba ou Bielorrússia , que virão do grupo D ( Taipé será sparring) . O resultado contra a Espanha só definirá quem é o primeiro do grupo. Vamos torcer para enfrentar a Bielorrússia, que tem um basquete mais lento e que se encaixa melhor com o nosso. Cuba, tem evoluído muito nos últimos anos e já nos derrotou no Pré-Olímpico de 2007.
Caso o Brasil perca o jogo das quartas-de-final ainda terá uma chance, na disputa da quinta vaga. Para isso terá que vencer dois jogos. Os outros grupos do Pré-Olímpico tem: Letônia, Senegal e Japão ( A), República Tcheca, Argentina e Angola ( B).
CURIOSIDADE OLÍMPICA
As fenomenais Paula e Hortência só conseguiram participar de duas Olimpíadas. Em 1992, o Brasil ficou em sétimo e em 1996 conseguiu a medalha de prata, num time espetacular que tinha ainda Janeth, Marta e Alessandra. Até então, Paula e Hortência não conseguiam classificar o Brasil por participarem de times muito ruins, principalmente com a ausência de boas pivôs.
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