Com apenas 21 anos, Jessica Yamada venceu no início de 2011 a seletiva nacional batendo a experiente Lígia Silva. Hoje é a número 1 do nosso tênis de mesa. Em 2010 foi a grande responsável pela boa campanha do Brasil na Copa do Mundo por equipes, quase garantindo a ascensão para a primeira divisão. Nesta semana, Jessica disputa no Rio de Janeiro a Copa Latina. Ela respondeu a seção 5 PERGUNTAS
1- Disputar uma Olimpíada é a grande realização de um atleta ou você
encara como qualquer competição?
Participar de uma Olimpíada é um dos meus objetivos, mas meu sonho, o que eu realmente gostaria, seria conseguir uma medalha olímpica, mesmo sabendo das dificuldades e do nível que terei de alcançar para conseguir realizá-lo.
2- Qual sua rotina de treinamentos e seus planos para 2011?
Atualmente, treino de segunda a sexta em 2 períodos: das 9:00 às 12:00 e 14:45 às 20:00. Aos finais de semana, normalmente temos campeonatos. Para esse ano tenho como principal meta subir posições no ranking mundial e conquistar muitos títulos nos Jogos Panamericanos. Estou indo para Europa este mês e volto no meio de maio. Vou participar de alguns torneios e do Mundial na Holanda.
3- Você acha natural ou absurdo, tem que enfrentar chinesas
naturalizadas em quase todos os paises do mundo?
Cada país que naturalizou atletas chinesas fez de uma forma diferente. Se o país naturalizou e, rapidamente, colocou a atleta na seleção para melhorar os resultados do país, mesmo o atleta não tendo nenhum conhecimento da cultura ou do idioma do país, sou contra. Mas se a chinesa ajuda no desenvolvimento da modalidade no país, já vive no local a muitos anos e quer fazer parte dessa nação, sem problemas
4- Como você vê o atual momento do tênis de mesa feminino, após a
boa campanha no mundial por equipes em 2010 e o surgimento da
Caroline Kumahara?
Vejo o tênis de mesa feminino em constante crescimento. Fizemos uma boa campanha no mundial de equipes em Moscou, mas foi apenas o início! Quanto a Carol, ela é uma das promessas, tem grande potencial e esta se dedicando bastante. Já faz parte da equipe adulta e estaremos lutando juntas pelo Brasil nos torneios internacionais.
5- No que ajuda e no que atrapalha saber que seu pai Marcos Yamada é técnico?
Hoje em dia não sou treinada por ele. Meu pai tem conhecimento do trabalho que estão fazendo comigo, por isso não opina muito sobre técnicas e táticas. A melhor parte é que, diferente de um pai comum, ele sabe o que é ser atleta; tem a capacidade de compreender e respeitar os momentos de um atleta. Em qualquer modalidade esportiva, todo atleta possui diferentes fases durante a carreira. Meu pai sabe como é cada fase, me dá conselhos, fala palavras certas no momento certo. Me dá apoio e segurança para seguir lutando.
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