Das modalidades olímpicas de ciclismo no Brasil, a que menos tem espaço na mídia é o ciclismo pista. Em termos de resultados, desde 1996 não conseguimos classificar um atleta para a Olimpíada. Mas neste ciclo a modalidade está melhorando os resultados. O principal nome da modalidade é FLAVIO CIPRIANO, apenas 24 anos. Ele tem participado de importantes competições internacionais. Na etapa da Copa do Mundo do México no início de novembro ficou em 11º na prova do Keirin. Cipriano respondeu a 8 perguntas…
1- Como você avalia seu desempenho na etapa de Guadalajara da Copa do Mundo e sua evolução em 2014?
Fiquei muito satisfeito na prova Keirin por minha classificação para a semifinal logo na primeira etapa, sem precisar ir para a repescagem. Infelizmente aconteceram imprevistos durante a classificatória e fui desclassificado nas 7-11 de finais. Conseguir um resultado como esse em uma corrida de nível Copa do mundo é muito importante. Ainda mais por já valer pontos para o ranking olímpico, o nível é ainda mais alto do que a mesma competição do ano anterior, pois todos os países estão buscando pontos para a Olimpíada.
Fiquei muito satisfeito na prova Keirin por minha classificação para a semifinal logo na primeira etapa, sem precisar ir para a repescagem. Infelizmente aconteceram imprevistos durante a classificatória e fui desclassificado nas 7-11 de finais. Conseguir um resultado como esse em uma corrida de nível Copa do mundo é muito importante. Ainda mais por já valer pontos para o ranking olímpico, o nível é ainda mais alto do que a mesma competição do ano anterior, pois todos os países estão buscando pontos para a Olimpíada.
2- Como é seu treinamento na Europa? Há quanto tempo está lá e o que aprendeu?
Treino no CMC, Centro Mundial de Ciclismo, em Aigle, na Suíça, onde atletas do mundo todo vem para treinar e recebem um treinamento planificado de técnicos especializados em cada modalidade de ciclismo. Os treinamentos são de domingo a sexta, período integral. Ano passado fiquei 6 meses, e esse ano estou desde abril. Foi bom para agregar conhecimento e conseguir entender a forma como todos os técnicos em geral, da Europa, planificam seus treinamentos. Além de ganhar muita experiência por estar competindo na Europa com os principais atletas do ranking mundial.
3- Porque um país como o Brasil que gosta de bicicletas, nunca teve tradição no ciclismo pista?
Ao meu ver, o povo brasileiro gosta pouco de bicicleta. Na própria pista aqui no CMC, onde eu treino, é disponibilizada a pista e todo o equipamento para crianças de uma média de 6 a 11 anos poderem conhecer a modalidade, sendo também uma forma de se buscar talentos. As vias públicas são adaptadas para ciclistas poderem andar com segurança. Em lugares que não é possível ter uma ciclovia, por exemplo, o relacionamento que o motorista tem com o ciclista é de muito respeito. Acredito que por isso os países da Europa são bons no ciclismo, porque ao meu ver eles gostam, respeitam o suficiente para que o esporte possa crescer.
4- Você acredita que após a Olimpíada o Brasil terá um velódromo decente para a modalidade?
Não só descente mas uma das melhores pistas do mundo. E ai assim tendo toda a estrutura para poder se praticar o esporte novos adeptos aparecerão.
Treino no CMC, Centro Mundial de Ciclismo, em Aigle, na Suíça, onde atletas do mundo todo vem para treinar e recebem um treinamento planificado de técnicos especializados em cada modalidade de ciclismo. Os treinamentos são de domingo a sexta, período integral. Ano passado fiquei 6 meses, e esse ano estou desde abril. Foi bom para agregar conhecimento e conseguir entender a forma como todos os técnicos em geral, da Europa, planificam seus treinamentos. Além de ganhar muita experiência por estar competindo na Europa com os principais atletas do ranking mundial.
3- Porque um país como o Brasil que gosta de bicicletas, nunca teve tradição no ciclismo pista?
Ao meu ver, o povo brasileiro gosta pouco de bicicleta. Na própria pista aqui no CMC, onde eu treino, é disponibilizada a pista e todo o equipamento para crianças de uma média de 6 a 11 anos poderem conhecer a modalidade, sendo também uma forma de se buscar talentos. As vias públicas são adaptadas para ciclistas poderem andar com segurança. Em lugares que não é possível ter uma ciclovia, por exemplo, o relacionamento que o motorista tem com o ciclista é de muito respeito. Acredito que por isso os países da Europa são bons no ciclismo, porque ao meu ver eles gostam, respeitam o suficiente para que o esporte possa crescer.
4- Você acredita que após a Olimpíada o Brasil terá um velódromo decente para a modalidade?
Não só descente mas uma das melhores pistas do mundo. E ai assim tendo toda a estrutura para poder se praticar o esporte novos adeptos aparecerão.
5- Quantas horas você treina por dia e como é esse treinamento?
Uma média de 3 horas e meia de manha e 3 horas e meia a tarde.
6- Você acredita que nos Jogos Panamericanos de 2015 o Brasil consiga obter alguma medalha no ciclismo pista?
Já obtivemos no Campeonato Pan Americano deste ano, 3º lugar na velocidade por equipes e eu fiquei em 4ª na velocidade individual. Nos jogos Pan Americanos estaremos dando toda a prioridade para chegarmos em ótima forma física pois uma boa pontuação nos coloca a frente na classificação olímpica.
7- O que você mais gosta e o que menos gosta na vida de atleta?
O maior prazer do atleta é quando chega a competição e ele percebe que seu nível técnico e físico esta crescendo. O mais difícil é a saudade de ficar longe da família para estar treinando e competindo.
8- Cite quem te apoia e patrocina?
Tenho total apoio do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e da CBC (Confederação Brasileira de Ciclismo) e Caixa Econômica Federal. Também recebo apoio da cidade de Taubaté-SP, de onde sou natural e comecei minha carreira.
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