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domingo, 31 de agosto de 2014

VÔLEI- BRASIL COMEÇA LUTA PELO TETRA

A seleção masculina de vôlei, campeã mundial em 2002, 2006 e 2010, tenta a partir desta segunda-feira igualar-se a União Soviética, única seleção tetracampeã mundial na modalidade. A estréia é contra a Alemanha, seleção sem muita tradição no cenário europeu. O Brasil está no grupo B e com excessão da eterna rivalidade com Cuba, nenhum outro adversário promete assustar. Na quarta enfrentaremos a Tunísia. Na sexta a Finlândia. No sábado a Coréia do Sul e no domingo o jogo mais complicado contra Cuba.  

O elenco brasileiro
Levantadores: Bruninho e Raphael
Meios de rede: Eder, Sidão e Lucão
Ponteiros: Murillo, Luis Felipe, Lucarelli e Maurício Borges
Opostos: Wallace, Vissoto e Renan
Líbero: Mário Jr e Felipe Lourenço

Fórmula de disputa: 4 grupos de 6 equipes. Os 4 melhores avançam em cada grupo e fazem mais 4 jogos. A partir daí, os 8 melhores disputam jogos eliminatórios até a final. 


Principais adversários: EUA ( atual campeão da Liga Mundial) e Rússia ( atual campeã olímpica)


Adversários para ficar de olho: Polônia ( joga em casa e tem bom time), Irã, Bulgária e França

O mundial começou no final de semana e tivemos como surpresa a vitória do Irã sobre a Itália e o sufoco que os EUA tomaram da Bélgica para fechar em 3 a 2. Aliás o grupo D é o grupo da morte e o A o mais fraco.

Grupo A - Polônia, Sérvia, Argentina, Austrália, Venezuela, Camarões
Grupo B-  Brasil, Alemanha, Cuba, Finlândia, Coréia do Sul e Tunísia.
Grupo C- Rússia, Bulgária, Canadá, China, México e Egito
Grupo D- Itália, EUA, Irã, França, Bélgica e Porto Rico 


JUDÔ- ANÁLISE DA PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NO MUNDIAL
Sem contar a competição por equipes que não é olímpica, o Brasil terminou em 3º no quadro de medalhas do campeonato mundial, empatado com Cuba. Foram 1 de ouro com Mayra Aguiar, uma de prata com Maria Suelen e duas de bronze com Erika Miranda e Rafael Silva. Só ficamos atrás de Japão e França. A expectativa da Confederação Brasileira de Judô em conseguir 7 medalhas era absurda para mim. 

O Brasil manteve a média dos últimos anos, com excessão de 2007 e 2013, quando os mundiais foram disputados no Brasil. Em 2010 obtivemos 4 medalhas e nenhum ouro. Em 2011, 5 medalhas e nenhum ouro. Em 2012 na Olimpíada, 4 medalhas e o ouro de Sarah Menezes. Portanto, o resultado de 4 medalhas foi normal e mantém o Brasil entre as potências da modalidade. Seguem algumas análises.
 

Judô feminino: Das 4 medalhas, 3 vieram das mulheres. Hoje temos certeza que Sarah Menezes, Érika Miranda, Mayra Aguiar, Rafaela Silva e Maria Suelen estão entre as melhores do mundo. E Bárbara Timo pode entrar para este time. Fez um bom mundial e por pouco não chegou a decisão de medalha.  

Sarah e Rafaela: nossa campeã olímpica e nossa 1º campeã mundial, ficaram sem medalhas, mas perderam para adversárias de bom nível.


Mayra Aguiar: ela já tinha 3 medalhas em mundiais e uma olímpica. Faltava o ouro. Ficou afastada após o mundial 2013 para curar uma lesão. Retornou arrasadora como sempre. Venceu a atual campeã olímpica e a atual campeã mundial. Foi o nome do Brasil no mundial.


Judô masculino: repetindo 2013 só uma medalha com Rafael Silva. Situação preocupante. Tiago Camilo e Felipe Kitadai perderam para atletas desconhecidos. Luciano Correa deu azar no sorteio e cruzou na 2º luta com o melhor da categoria. Alex Pombo caiu na 1º luta. Eric Takabatake, David Moura e Victor Penalber fizeram o possível. Charles Chibana bateu na trave pela medalha como em 2013. Rafael Silva manteve sua média e levou o bronze.


ATLETISMO- FABIANA MURER CONQUISTA LIGA DIAMANTE

Depois de um 2013 ruim em que ficou sem medalha no campeonato mundial, Fabiana Murer voltou ao topo em 2014. Nesta semana conquistou o bicampeonato da Liga Diamante. Ela venceu a etapa de Zurique saltando 4m72.  Em 2º ficou a campeã olímpica Jennifer Suhr com 4m67.  Em 6 etapas da disputa da temporada 2014, a brasileira venceu 4. Em cinco edições da Liga Diamante, Murer esteve presente no pódio em todas as competições disputadas: campeã em 2010 e 2014, prata em 2012 e bronze em 2011 e 2013.

TRIATLO- BONS RESULTADOS DO BRASIL NA GRANDE FINAL DO CIRCUITO MUNDIAL
Pamella Oliveira em 8º e Reinaldo Colucci em 10º representaram muito  bem o Brasil na Grande Final do  Mundial de Triatlo em Edmonton, Canadá. Foi a principal competição do ano. Assim, Pâmella Oliveira encerrou o Circuito Mundial de 2014 na 13ª colocação. Reinaldo não disputou todas as etapas e acabou apenas em 62º. A campeã no feminino foi  Gwen Jorgensen  dos EUA, seguido por  Sarah Groff  também dos EUA e Andrea Hewitt  da Nova Zelândia. No masculino, título da temporada para Javier Gomes da Espanha, seguido por Jonathan Brownlie da Grã-Bretanha e Mario Mola também da Espanha.

REMO- OUTRO MUNDIAL PARA ESQUECER
Como já escrevi o Brasil levou apenas duas embarcações em provas olímpicas para o mundial de remo na Holanda. A principal formada por Fabiana Beltrame e Beatriz Cardoso sequer competiu por problemas de saúde de Beatriz. Emanuel Borges e Guilherme Gomes ficaram em 23º no geral no Double Skiff Peso Leve. É uma das modalidades do Brasil que ano após ano não consegue evoluir. No quadro de medalhas das 14 provas olímpicas a Nova Zelândia ganhou 4  e a  Grã-Bretanha 3.

PENTATLO- MUNDIAL DA POLÔNIA
Esta semana tem mundial na Polônia. Sexta a final feminina e sábado a masculina. O Brasil com 7 atletas na disputa, tentando classificação para essas finais: Yane Marques, Priscila Oliveira, Larissa Lellys, Danilo Fagundes, Luis Magno, William Muinhos e Felipe Nascimento. A maior expectativa é pela participação de Yane Marques, que não foi bem na temporada da Copa do Mundo.

BASQUETE- BRASIL COMEÇA BEM NO MUNDIAL



Uma vitória importantíssima contra a França praticamente  garantiu a seleção brasileira na 2º fase do mundial. O placar foi de 65 a 63. Os franceses são os atuais campeões europeus. Huertas com 16 pontos foi o cestinha. No 2º jogo, após um 1º quarto ruim, vitória tranquila sobre o Irã por 79 a 50. Alex com 12 pontos foi o cestinha. 
Com as duas vitórias basta vencer o fraco Egito para avançar ao mata-mata. Nesta segunda-feira o jogo mais difícil, contra a dona da casa Espanha às 17 horas. Na quarta a adversária será a Sérvia, que já foi derrotada pela França. 
No grupo que vai cruzar com o Brasil, Porto Rico conseguiu a proeza de ser derrotado pelo Senegal. Argentina, Croácia e Grécia vão lutar pelas 3 primeiras posições. O normal é o Brasil perder da Espanha e vencer a Sérvia, terminando em 2º. Como a Croácia já venceu a Argentina, podemos ter no cruzamento Brasil x Argentina ou Brasil x Grécia.

HIPISMO- BRASIL EM 8º NO CCE POR EQUIPES 


Competindo apenas com 3 atletas: Marcelo Tosi, Ruy Fonseca e Gabriel Cury, o Brasil teve um bom desempenho na prova por equipes do CCE, Conjunto Completo de Equitação no mundial da França. Terminamos em 8º lugar, ficando a frente de Bélgica, EUA, Suécia e Suiça.  Marcio Jorge e Guto Pagoto não puderam competir porque seus cavalos não foram liberados pela vistoria médica. A Alemanha ficou com o ouro, a Grã-Bretanha prata e a Holanda bronze. Junto com França, Austrália e Irlanda, garantiram vaga nos Jogos Olímpicos de 2016. 

No individual o  melhor brasileiro foi Ruy Fonseca em 39º lugar. Gabriel Cury foi 42º e Marcelo Tosi 53º. O ouro ficou com a alemã Sandra Auffarth, prata para a Michael Jung também da Alemanha e bronze para o britânico William Fox-Pitt
 
BADMINTON- NENHUMA VITÓRIA NO MUNDIAL
O Brasil disputou 8 jogos, entre individual, duplas e duplas mistas no mundial. A expectativa era de pelo menos uma vitória ( que seria inédita na história) principalmente com Lohaynny Vicente ou na dupla formada por ela e Paula Pereira. Mas sofremos 8 derrotas e apenas um set vencido por Daniel Paiola. Em alguns casos, os brasileiros tinham ranking melhor. Uma campanha abaixo do esperado. Os títulos ficaram com Carolina Marin da Espanha, Long Chen da China, a dupla masculina Sung Hyun e Baek Choei da Coréia do Sul, a dupla feminina Qing Tian/ Yuniei Zhao da China e a dupla mista Nan Zhang. Yuniel Zhao, também da China. 

 

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