1- Você avalia que o 9 º lugar no mundial 2013 foi o melhor desempenho na sua carreira?Sem duvidas tive um dia feliz em Londres no ano passado, quando consegui um desempenho muito forte na etapa do ciclismo e principalmente na corrida dos 10km. Realizei com êxito praticamente tudo o que havia treinado para evento. Apesar de não julgar o resultado como o mais marcante na minha carreira acredito que para uma prova de nível técnico tão elevado como o mundial foi sim minha melhor prova.
2- Sua maior dificuldade no triatlo é na natação. Como melhorar o tempo para sonhar com uma medalha olímpica?
Venho aos poucos corrigindo o meu modo de nadar, alterando algumas partes relacionadas a técnica e também a minha força dentro agua. Hoje eu possuo um ótimo desempenho na natação dentro da piscina. Porém quando vou para “águas abertas” nas provas mais competitivas eu acabo perdendo muito desempenho. Acredito que nos próximos anos conseguirei me adaptar a essa nova técnica e estar no grupo da frente até as Olimpíadas de 2016.
3- O que você mais gosta e o que menos gosta na vida de atleta?
Eu gosto da rotina de treinos, de acordar cada dia com o desafio de treinar melhor que no dia anterior e ver a a resposta que o meu corpo tem com o passar da semanas. Hoje a parte mais difícil para mim são as viagens longas longe de casa, quando tenho que ficar distante na minha mulher e minha filha de 3 anos. Porém é uma parte necessária do meu trabalho e encaro como “ossos do oficio”.
4- No que o fato da Olimpíada ser no Brasil pode facilitar para você em termos de circuito onde será realizada a prova?
Acho que a torcida será o maior fator a favor dos triatletas brasileiros. Não estive no Pan em 2007 mas me lembro que a multidão em Copacabana foi algo surpreendente e com certeza será ainda mais em 2016.
Não existe um programa de recompensa na nossa confederação para resultados. Os bônus que recebo por resultados em competições vem dos meus patrocinadores.
6- Independentemente dos resultados, qual das 3 modalidades do triatlo é a sua preferida e porque?
Eu me sinto melhor na bicicleta. Quando se pedala mais devagar é possivel interagir conversando com outros atletas o que na natação é impossivel e na corrida mais dificil de se fazer. Mas também adoro quando estou pedalando rápido e sentindo o vento bater forte no meu rosto. É um sensação de liberdade maravilhosa.
7- Como você avalia o atual momento do triatlo no Brasil?
Acredito que temos uma geração talentosa, porém carente em quantidade de atletas, principalmente nas categorias Infantil e Juniores ( até 20 anos) . Sem duvida o maior desafio hoje é conseguir despertar o interesse para a pratica da modalidade nos jovens para que a renovação ocorra com naturalidade.
8- Cite seus patrocinadores e apoiadores?
Eu sou atleta da Equipe SESI-SP, onde treino diarimente na CAT de São Carlos da entidade.
Meus demais patrocinadores são: Pão de Açucar, DAMHA , ASICS, com apoio de material esportivo da Scott Bikes, Oakley e Aqua Sphere. Também faço parte do programa de atleta de alto rendimento do Exército Brasileiro, onde ocupo a função de 3º Sargento Técnico Temporário.
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