Depois de duas semanas ausente, a ENTREVISTA DA SEMANA retorna com o judoca Victor Penalber. Ouro no Grand Prix de Abu Dhabi e no Grand Slam do Rio em 2012, Penalber é um nome forte da nova geração do judô brasileiro para a Olimpíada de 2016. Aos 22 anos, Victor cumpriu 2 anos de suspensão por doping e fez parte da seleção brasileira no mundial por equipes em outubro. Ele respondeu a 7 perguntas
1- A conquista do Grand Prix de Abu Dhabi foi o principal resultado da sua carreira na categoria adulta ou foi a vitória no Grand Slam do Rio?
Ambas foram muito importantes e até agora. São as maiores pontuações que somei no ranking mundial. Pulei do 198º para o 14º lugar. Nas duas competições venci atletas que estão entre os melhores da categoria como o americano Travis Stevens, o moldavo Sergiu Toma e o russo Magomedov. Foram ótimas experiências, mas talvez a conquista do Grand Slam tenha um gostinho um pouco mais especial pela competição ter sido no Rio, diante da minha família e amigos.
2- A sua categoria é a mesma do Leandro Guilheiro. Já o enfrentou em competições? Como será a disputa pela vaga na seleção brasileira?
Nunca o enfrentei em competições, mas é um atleta que não precisa de apresentações. É vencedor e um dos grandes nomes da categoria. Eu estou crescendo agora e espero que a disputa seja bastante acirrada e em alto nível. Acho que ter mais de um nome forte na categoria ajuda a evoluir. É claro que espero ser o vencedor dessa grande disputa. (rs)
3- Que tipo de adversário é pior enfrentar: asiáticos, europeus ou atletas do nosso continente?
Os asiáticos costumam ser muito ágeis e habilidosos, já os europeus normalmente são muitos fortes e com golpes potentes. Os atletas do nosso continente têm um estilo de luta muito agressivo e não desistem enquanto não zerar o cronômetro. São estilos muito diferentes e perigosos, por isso deve-se estar sempre estudando os adversários para que se possa adotar a tática de luta correta com cada adversário.
4- O que a Confederação te passou em termos de próximas competições? Como será o critério por exemplo, para definir o representante do Brasil no mundial 2013?
No mundial o Brasil poderá utilizar até 2 atletas por categoria. Quanto aos critérios, cabe a comissão técnica da CBJ definir os representantes do país nos campeonatos internacionais.
5- Como você avalia o momento do judô brasileiro após as 4 medalhas olímpicas em termos de patrocínios individuais?
O judô brasileiro vive um momento fantástico, com um grande trabalho da CBJ e COB os resultados estão aparecendo e espero que continue melhorando. Agredeço a minha família, amigos, companheiros de treino e treinadores, porque sem eles nada disso seria possível. Mas falando de patrocínios individuais, eu não soube de nenhum grande crescimento. Eu por exemplo, não sei o que é um patrocínio individual. (rs)
6- Em que você acha que precisa melhorar tecnicamente no seu judô ?
Tem muito para evoluir, a parte do polimento dos golpes, a movimentação no tatame, troca de pegada, postura, muitas coisas. No judô temos que buscar sempre o aperfeiçoamento, melhorar a cada dia. Acho que esse é o grande segredo do esporte.
7- Faça uma avaliação do mundial por equipes em Salvador?
O Brasil teve uma boa participação, entrou com uma equipe bastante renovada e mostrou força. No masculino e no feminino perdemos para as equipes que acabaram sendo campeãs e nesses confrontos contra Rússia e Japão, o Brasil poderia ter vencido. Mas voltou e conquistou a medalha de bronze.
Ambas foram muito importantes e até agora. São as maiores pontuações que somei no ranking mundial. Pulei do 198º para o 14º lugar. Nas duas competições venci atletas que estão entre os melhores da categoria como o americano Travis Stevens, o moldavo Sergiu Toma e o russo Magomedov. Foram ótimas experiências, mas talvez a conquista do Grand Slam tenha um gostinho um pouco mais especial pela competição ter sido no Rio, diante da minha família e amigos.
2- A sua categoria é a mesma do Leandro Guilheiro. Já o enfrentou em competições? Como será a disputa pela vaga na seleção brasileira?
Nunca o enfrentei em competições, mas é um atleta que não precisa de apresentações. É vencedor e um dos grandes nomes da categoria. Eu estou crescendo agora e espero que a disputa seja bastante acirrada e em alto nível. Acho que ter mais de um nome forte na categoria ajuda a evoluir. É claro que espero ser o vencedor dessa grande disputa. (rs)
3- Que tipo de adversário é pior enfrentar: asiáticos, europeus ou atletas do nosso continente?
Os asiáticos costumam ser muito ágeis e habilidosos, já os europeus normalmente são muitos fortes e com golpes potentes. Os atletas do nosso continente têm um estilo de luta muito agressivo e não desistem enquanto não zerar o cronômetro. São estilos muito diferentes e perigosos, por isso deve-se estar sempre estudando os adversários para que se possa adotar a tática de luta correta com cada adversário.
4- O que a Confederação te passou em termos de próximas competições? Como será o critério por exemplo, para definir o representante do Brasil no mundial 2013?
No mundial o Brasil poderá utilizar até 2 atletas por categoria. Quanto aos critérios, cabe a comissão técnica da CBJ definir os representantes do país nos campeonatos internacionais.
5- Como você avalia o momento do judô brasileiro após as 4 medalhas olímpicas em termos de patrocínios individuais?
O judô brasileiro vive um momento fantástico, com um grande trabalho da CBJ e COB os resultados estão aparecendo e espero que continue melhorando. Agredeço a minha família, amigos, companheiros de treino e treinadores, porque sem eles nada disso seria possível. Mas falando de patrocínios individuais, eu não soube de nenhum grande crescimento. Eu por exemplo, não sei o que é um patrocínio individual. (rs)
6- Em que você acha que precisa melhorar tecnicamente no seu judô ?
Tem muito para evoluir, a parte do polimento dos golpes, a movimentação no tatame, troca de pegada, postura, muitas coisas. No judô temos que buscar sempre o aperfeiçoamento, melhorar a cada dia. Acho que esse é o grande segredo do esporte.
7- Faça uma avaliação do mundial por equipes em Salvador?
O Brasil teve uma boa participação, entrou com uma equipe bastante renovada e mostrou força. No masculino e no feminino perdemos para as equipes que acabaram sendo campeãs e nesses confrontos contra Rússia e Japão, o Brasil poderia ter vencido. Mas voltou e conquistou a medalha de bronze.
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