Nos dois esportes tivemos apenas um representante. Na luta Rosângela Conceição ganha nota 7, pois venceu a primeira luta contra uma forte adversária do Casaquistão, medalha de bronze no último mundial. Depois perdeu para a japonesa Kyoko, pentacampeã mundial. Infelizmente na luta, ao contrário do judô, não existe a repescagem. Perdeu cai fora, o que é um tanto injusto, pois você depende do sorteio. Rosângela tinha todas as condições de lutar por um bronze, se não cruzasse com adversária tão forte.
Já no levantamento de peso, minha nota é 5 para Wellisson Silva. Ele ficou em 17° entre 28 concorrentes na categoria até 105kg. No arremesso, Wellisson tinha como melhor marca 165kg, mas em Pequim não passou de 155kg. Ainda deixou cair o peso em uma tentativa, quase sofrendo uma grave contusão. Em outras colunas, eu escrevi que Bruno Brandão, o responsável pela vaga do Brasil no levantamento de peso, deveria ter ido. Não que o resultado fosse mudar muito, mas por justiça.
Taí uma modalidade que precisa de um socorro urgente do COB. Primeiro organizando para valer uma Confederação, com endereço, site, etc. Depois contratando algum técnico estrangeiro e tentando estabelecer alguma base de treinamentos, como foi feito com a ginástica artística. No momento, é a modalidade brasileira menos divulgada, dentre as olímpicas.
QUEM MAIS GANHOU OURO-
NA LUTA- Rússia 6, Geórgia e Japão duas cada
NO LEVANTAMENTO DE PESO- China 8, Coréia do Sul 2
Um comentário:
A Luta tem repescagem sim. Só que, diferentemente do que acontece com o Judô, só vão para a disputa do bronze as lutadoras derrotadas pelas finalistas.
Como no Judô, geralmente, a chave é composta de 32 atletas e na Luta por 16, há esta diferença. No Judõ, o vencedor do combate precisa chegar na semi-final para puxar seus eliminados para a respescagem. Já na Luta, é necessário a chegada à final - o que não aconteceu com a japonesa que eliminou a Rosangela COnceição.
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