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segunda-feira, 3 de setembro de 2007
PRÉ- OLÍMPICO DE BASQUETE: O ÓBVIO
Depois de uma campanha irregular, apresentando um basquete dependente de jogadas individuais de Leandrinho e Tiago Spliter, o Brasil perdeu a partida semifinal para a Argentina no Pré-Olímpico e por enquanto está fora de mais uma Olimpíada. Terá a última chance em um duríssimo Pré-Olímpico Mundial em 2008. A Argentina, mesmo sem todos os titulares fez uma ótima campanha, mostrando organização, um ótimo técnico e jogadores unidos, tudo o que faltou ao Brasil.
O capítulo Pré-Olímpico teve vários vilões no time brasileiro, na novela que se transformou a classificação brasileira para uma Olimpíada nos últimos 12 anos. Foram vitórias contra equipes fracas como Venezuela e Uruguai e derrotas para os mais fortes, Argentina e Porto Rico ( duas vezes cada).
O ala Marquinhos ( Quem?) retornou ao Brasil após uma contusão, atacou o técnico e reclamou por jogar pouco. Como pode um jogador que chegou agora a seleção dizer tantas bobagens. Tem que ser excluído eternamente. Está prestes a jogar na NBA, mas será outro jogador fraco , como Rafael Baby, que não durará muito na Liga. Talvez, Marquinhos tenha ficado com ciúmes de Leandrinho e Nenê, que não disputaram o Pan e viraram titulares no Pré-Olímpico. Nessas horas o técnico tem que ter pulso e colocar todos os atletas em seus devidos lugares. Outro absurdo foi o armador Nezinho se recusar a entrar no jogo contra o Uruguai e ainda continuar no elenco.
O técnico Lula, que acumulou mais um fracasso, assim como o décimo sétimo lugar no mundial e a desclassificação da última Olimpíada tem que dizer adeus. Ele é um cara bacana, mas não consegue ser respeitado, além de não impor um sistema de jogo para o Brasil. O time é um bando em quadra e na hora em que o jogo complica não tem controle emocional. Como não dá tempo de contratar um técnico estrangeiro para iniciar um longo trabalho de reestruturação, eu apostaria no técnico Miguel Angelo da Luz, campeão mundial em 1994 e medalha de prata olímpica com a seleção feminina em 1996. Miguel está acostumado com " estrelas" e poderia dar certo na seleção.
Quem também decepcionou e mostrou ser jogador para enfrentar jogos fáceis foi Marcelinho Machado. Nos jogos decisivos foi o que mais errou arremessos, passes e assistências. Não pode nunca jogar o último quarto de partida.
O Brasil enfrentará no Pré-Olímpico Mundial Porto Rico, Canadá, 4 seleções da Europa, Camarões, Cabo VErde, Líbano, Coréia, e Nova Zelândia, valendo 3 vagas para Pequim. A Confederação Brasileira de Basquete precisa fazer algo para evitar novos vexames.
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