1- Nas categorías mais pesadas do judô feminino nós vemos uma quantidade menor de atletas e Grand Prix em relação a outros pesos. Isso é bom ou ruim?
Nem sempre a categoria mais vazia é a mais fácil. Com a categoria mais cheia, você ainda tem a oportunidade de fazer a luta mais fraca, mas, quando a chave está mais vazia, você já começa fazendo a luta mais dura.
2- Como você analisa seu atual momento após a medalha no último mundial e no que acha que precisa melhorar ?
É uma fase boa na minha vida profissional. Estou fazendo ótimas competições e com bons resultados. O planejamento para 2014 visa o mundial como principal competição. Eu acredito que preciso mudar algumas estratégias de luta com essa nova regra.
3- Qual a periodicidade ideal para um judoca disputar uma competição internacional como Grand Prix e Grand Slam? Uma vez por semana, duas vezes por mês, ou uma por mês?
Eu treino todos os dias, mas a cada competição que eu faço, depois que eu chego ao Brasil, tiro dois dias de descanso, até mesmo para entrar novamente no fuso horário.
4- Você tinha boas chances de ser medalhista olímpica se a chinesa Tong não tivesse perdido a semifinal e caído na sua chave de repescagem. Você lembra da Olimpíada de 2012 com alegria ou tristeza?
Em uma Olimpíada não existem favoritos. Lá todos têm o mesmo objetivo. Eu me lembro da Olimpíada com muita alegria, pois mesmo sem ser a favorita, consegui fazer uma ótima competição. É muito difícil um evento desses.
Eu amo o que faço. Treino com muito prazer. O que eu mais gosto é das competições e das oportunidades que o judô me dá de conhecer vários países e culturas diferentes. A parte ruim é a saudade e de ficar longe da família.
6-Você recebe alguma premiação quando conquista uma medalha em Grand Prix ou Grand Slam?
Sim, essas competições sempre pagam uma premiação para os medalhistas.
7- Cite quem te apoia e patrocina?
Eu tenho o apoio da empresa Ibramed, Marinha do Brasil, Santos/Fupes, Unimes e CBJ.
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