1- Como será a disputa entre você e o Bruno Mendonça pela vaga no mundial já que ambos tem rankings parecidos ( Bruno é o 10)?
Muito provavelmente irá ao mundial aquele que estiver melhor ranqueado antes do Mundial. Porém é importante lembrar que a CBJ pode levar, em duas categorias, 2 atletas. Portanto ainda existe a possibilidade de ir os 2. Mas isso não cabe à nós atletas. Me preocupo apenas em ter bons resultados para que possa ir conquistando meu espaço na seleção.
2- Como você analisou sua campanha e a medalha em Baku?
Foi uma competição muito boa, desde a primeira luta. Venci duas lutas e perdi a semifinal, quando tomei um ippon. Na disputa do bronze, perdendo de wazari, joguei faltando 1 segundo, o que deu um gosto muito especial na conquista. Fez o bronze ficar com um gostinho de ouro.
3- Quem é seu ídolo no esporte e porque começou a praticar a modalidade?Hoje tenho o privilégio de ser amigo dos meu ídolos, como Tiago Camilo, Felipe Kitadai, Rafael Silva, entre outros. Fora do judô admiro Roger Federer e o Kelly Slatter. Comecei a praticar judô muito cedo, com 4 anos. Meus pais escolheram o judô pois é uma modalidade que ajuda diretamente na formação da pessoa. Tudo começou apenas como uma brincadeira, quando fui perceber estava competindo. Dai em diante não consegui parar !
4- O que achou das novas regras implantadas após a Olimpíada?
As novas regras ainda estão sendo testadas e depois do Mundial do Rio, haverá uma avaliação para analisar se as mudanças foram boas ou não. Não acho boa ou ruim as mudanças, só estou me adaptando. A mais difícil para mim, foi não poder cortar a pegada com as duas mãos. Fazia muito isso, e agora tive que criar outras alternativas.
5- O judô é considerado um dos esportes em que o COB mais acredita em medalhas para 2016. Desde já, há uma cobrança maior por parte dos dirigentes em relação a resultados?
Estar na seleção de qualquer modalidade já exige bons resultados. Na seleção de judô, certamente há uma pressão maior, já que o judô é o esporte mais vitorioso do país em Olimpíadas. Porém essa pressão não é imposta por ninguém, nas realidade é algo natural em um grupo que tem tantas pessoas talentosas. O judô brasileiro hoje é uma potencia mundial, e portanto quem esta na seleção sabe lidar com este tipo de "pressão".
6- O que você mais gosta na rotina de judoca e o que menos gosta?
Gosto dos meus treinamentos, do meu dia dia como um todo. O que menos gosto é de me lesionar e, acredito que todo atleta não goste. Na realidade a lesão atrapalha o seu planejamento para alcançar seus objetivos. Mas mesmo assim, a lesão é sempre um aprendizado.
7- Qual sua principal característica no judô e o que acredita que precisa melhorar?
Minha principal característica acredito que seja ter uma boa pegada. Dificilmente perco a pegada na luta, em especial a pegada da manga. Alem disso acredito na vitoria ate o final. Agora tenho que melhorar tanta coisa que até fica dificil de falar. Movimentação das pernas, postura,técnicas. Tenho muito o que melhorar e na realidade isso é muito bom.
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