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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
ENTREVISTA: JOICE SILVA, principal atleta brasileira de luta
O principal destaque da luta brasileira em 2010 foi Joice Silva. Ela venceu uma atleta russa, conseguindo uma vitória no campeonato mundial, além de ser prata no Grand Prix da Espanha e ganhadora do Brasil Olímpico na modalidade. Tem totais condições de se classificar para a Olimpíada. Via e-mail, a simpática lutadora respondeu a este blog.
Porque escolheu a luta como modalidade?
Conheci a Luta Olímpica depois que já treinava jiu-jitsu. Meu professor disse para eu ir a Gama Filho, onde havia uma equipe de Luta para conhecer a modalidade. Por um tempo eu praticava as duas modalidades, porém tive que optar por uma só. Os meus resultados nas primeiras competições que me motivaram a continuar. Depois pintou o sonho olímpico que todo atleta almeja já que o Jiu-Jitsu não é uma modalidade olímpica. A chance de ter uma bolsa na Universidade também me incentivou a optar pela Luta Olímpica. Eu amo a modalidade
Quais seus planos para 2011?
No primeiro semestre me classificar para os Jogos Panamericanos em Guadalajara. No segundo, lutar o Pan e medalhar. Depois, me classificar para os Jogos Olímpicos no mundial.
Quais as principais dificuldades que uma atleta brasileira encontra quando enfrenta lutadoras do leste europeu?
As lutadoras do leste europeu disputam mais competições ao longo do ano. Todo mês elas podem participar de competições de alto nível, bem pertinho delas. Qualquer campeonato, por menor que seja, reune um grande numero de lutadoras de alta qualidade técnica, e grande experiência também. Competições onde se pode lutar mais de 5 vezes.No Brasil temos 2 competições nacionais que são as mais fortes dentro de um ano : o campeonato brasileiro e os Jogos Abertos do Interior de São Paulo, nos quais fazemos 4 lutas no máximo. Uma vez por ano tem o Panamericano. Está ai a diferença.
Porque a luta feminina brasileira está conseguindo se desenvolver mais do que a masculina?
Acho que começamos a alcançar alguns resultados internacionais nunca alcançados pelos homens. A partir daí o investimento passou a ser mais na equipe feminina. Um exemplo foi a Rosangela Conceição campeã Panamericana e a única a se classificar para a Olimpíada de 2008. A luta feminina também é um esporte mais recente que a masculina, o que nos deixa com menos tempo de atraso em relação a outros países.
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