Na briga por medalhas ficaram as 3 melhores do mundo hoje: a russa Isinbayeva; a maior atleta da prova em toda a história e mesmo veterana, não ia deixar-se derrotar competindo em casa. A prata ficou para a americana Jennifer Suhr, atual campeã olímpica. E o bronze com a cubana Yarisley Silva, detentora da melhor marca do ano. Fabiana perdeu para 3 feras.
A brasileira é uma ótima atleta, mas não é um fenômeno como Robert Scheidt e Cesar Cielo. Fez o seu máximo e está de parabéns. Comparando com futebol, Fabiana é um Kaká, Robert Scheidt um Ronaldo Fenômeno e Cielo um Romário.
Em 2011, Fabiana conseguiu se superar e saltar 4m85 para ser ouro no mundial. Em toda sua carreira, não foi comum repetir essa marca.
Me irrita profundamente os comentários no twitter, Facebook e site, chamando Fabiana de amarelona. LAMENTÁVEL que no Brasil o passado não seja RESPEITADO. Fabiana é a ÚNICA atleta brasileira em TODA A HISTÓRIA a ser OURO em um MUNDIAL DE ATLETISMO. Nem Maurren Maggi ou Joaquim Cruz conseguiram.
Ao invés de criticar nossa heroína olímpica, tem que cobrar da Confederação de atletismo que teve o mesmo presidente, Roberto Gesta, por décadas, e mesmo com boas verbas, não conseguiu montar uma estrutura para que o Brasil chegue num mundial com pelo menos, 6, 7, chances de medalha, o que no judô e natação já acontece.
Todo mundial e Olimpíada é a mesma coisa: a confederação leva uma dezena de atletas e 1, 2, no máximo 3 atletas tem chances de medalha.
Para finalizar: fico imaginando como serão massacrados os atletas brasileiros que estiverem na lista de favoritos e não confirmarem medalhas em 2016.
Confira também o texto do meu amigo Guilherme Costa, hoje o maior especialista brasileiro em esportes olímpicos, no Brasil no Rio ( www.brasilnorio.com.br) sobre o 5º lugar da Fabiana Murer .
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