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terça-feira, 7 de junho de 2011

Entrevista da semana- Daniel Paiola- badminton

A entrevista desta semana é com nosso melhor jogador de badminton. Daniel Paiola é numero 87 do mundo. Hoje não iria a Londres 2012, mas se melhorar um pouco o ranking até maio de 2012 tem chances. Poderá ser o primeiro jogador brasileiro de badminton em Olimpíada. Em treinamento na Malásia, Daniel respondeu a 6 perguntas sobre apoio financeiro, treinos na Malásia, pressão em estar na Olimpíada e muito mais.

1- Você pode ser o primeiro jogador  brasileiro de badminton a estar em uma Olimpíada. Como você lida com essa situação. Gera uma pressão pelo seu atual ranking, ou você encara com naturalidade?
Sinceramente, não gera uma pressão. Nunca nenhum brasileiro chegou ao ponto de se classificar. Então não sou obrigado a me classificar. Seria pior se muitos já tivessem classificado e eu tivesse obrigação de estar em Londres.

2- Eu recebi um e-mail dizendo que os atletas que estavam treinando na Malásia estavam passando dificuldades financeiras porque a Confederação deixou de enviar os pagamentos. Isso ocorreu?

Realmente ocorreu um atraso de pagamento. Não foram necessidades extremas, pois aqui todos somos uma família e um ajuda o outro. Felizmente, agora já está tudo acertado.

3- Tecnicamente, o que você precisa melhorar para subir no ranking e conseguir a classificação olímpica?

Os níveis dos torneios estão altíssimos. Estou no caminho certo. Treinando muito. Mas talvez o que ainda falta um pouco no meu jogo, é uma potência maior no ataque, para finalizar os pontos com mais facilidade.

4- Conte sobre seu estágio na Malásia. O tipo de jogo asiático tem haver com o seu jogo?

O treinamento aqui é quase um "choque". Te leva ao extremo. Muito físico e longa duração nas quadras. Se treina de Domingo a Domingo. De 6 a 7 horas por dia. Em relação de jogo, sempre treinei na Europa, sempre tive um estilo cadenciado de jogo, muito técnico e não muito explosivo. Mas aqui na Malásia está sendo muito bom para mim e acredito que estou no caminho certo. Estou evoluindo muito nos aspectos em que pecava e aprimorando ainda mais nos que tinha talento.

5- O badminton é um esporte barato e fácil de se praticar. O que falta para ter mais praticantes no Brasil?

Eu não diria que é um esporte barato. Tem vários custos extras, como peteca, raquete e tênis própio. Mas a questão é a cultura do Brasil. É difícil para qualquer esporte amador ganhar conhecimento sem o espaço na mídia, investidores e tudo mais. Como sou de Campinas, uma referência no esporte, comecei a jogar no meu Clube a Fonte São Paulo. Toda minha família é sócia e lá o esporte é bem praticado. E, desde então, venho me dedicando. Minha idade na época era de 13 anos.

6- Você tem patrocinadores? Hoje você se dedica somente ao badminton ou está estudando e trabalhando?

Atualmente, o único patrocinador é o de materiais esportivos, que não manda nenhuma ajuda em dinheiro, apenas em equipamentos. Desde 2009, estou me dedicando apenas ao esporte. Mas, aos 22 anos, tenho consciência de que irei estudar. So não faço isso pois penso que agora é o meu momento no badminton.

2 comentários:

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