A última entrevista que publico em 2013 é com mais uma agradável surpresa desse ano: Guilherme Felix. O atleta do taekwondo, foi medalhista de prata no Grand Prix de Manchester, que reuniu simplesmente os melhores da temporada em cada categoria. Detalhe: Guillherme pagou a viagem. O capixaba entra a partir de agora, na lista dos candidatos a uma vaga na modalidade para a Olimpíada de 2016. Ele respondeu a 7 perguntas.
1- Você não constava na lista oficial dos atletas que iriam participar do Grand Prix de Manchester, segundo a CBTK. Como apareceu a oportunidade?
Não houve erro da CBTKD. Acontece que a primeira listagem apresentava os 31 primeiros do ranking classificados e, ao passar do tempo, com a falta de confirmação de alguns atletas, a WTF (Federação Mundial) foi convocando os próximos do ranking mundial, até chegar à minha posição. Ou seja, estava meio que como "suplente" e com a disponibilidade de vaga, fui convocado.
2- Como foi a competição? Você ficou surpreso com o seu desempenho? Qual foi a luta mais difícil?
Fui para a competição pensando que iria medalhar, confiando na vitória. Acredito que não houve luta mais ou menos difícil porque em cada luta, temos que nos adaptar com as características dos adversários e, nesse evento, todos eram experientes e apenas os melhores competidores.
3- Você acha que foi prejudicado pela arbitragem, na decisão do ouro diante de Cho Mahama, que é coreano naturalizado britânico?
Acredito que não. Às vezes a arbitragem tende para os atletas da casa. Já sabia que isso podia acontecer e acabei não me prevenindo com um placar menos apertado. Se tivesse aberto mais pontos, acredito que poderia ter conseguido o ouro, mas isso são erros necessários para aprender.
4- Você viajou com as despesas pagas pela Confederação ou pagou do seu bolso?
Acabei tendo que pagar do meu bolso. Meu técnico não conseguiu me acompanhar nessa competição, mas espero que ano que vem, se participar do Grand Prix, isso seja diferente. O problema foi que fui chamado há apenas três semanas do evento, o que dificultou a captação de recursos.
5- Conte sobre sua carreira. Como começou no taekwondo e quem são seus ídolos no esporte
Iniciei no Taekwondo aos 12 anos, em minha cidade natal com o mestre Rogério Castilho, em que me levou pela primeira vez a integrar uma seleção brasileira, a junior para o Mundial de 2006. Em meados de setembro de 2008, aceitei uma proposta de pode ter treinar e representar também Piracicaba(SP). Aceitei treinar em Piracicaba e hoje vivo no eixo Espírito Santo-Piracicaba.
Hoje não tenho muitos ídolos no esporte, acredito que os nossos principais ídolos são aquelas pessoas que você convive o dia-a-dia, que vê e aprende com a luta e vivência diária. Meus principais ídolos são meu pai, minha mãe, irmã, avó, avô e minha família toda.
6- Quais seus planos para 2014?
O primeiro objetivo é retornar à titularidade da seleção principal. Acredito que isso é crucial. Após esse evento, irei poder desenhar meu 2014 melhor. Mas espero terminar o ano entre os 8 primeiros do ranking mundial.
7- Quais os principais defeitos que precisa corrigir no seu jeito de lutar, para sonhar com uma medalha olímpica?
Defeitos, acredito que poderia ficar listando diversos ( kkkk). São vários cruciais, os quais já venho errando e errei também novamente nesse último evento. Acredito que para a medalha olímpica, corrigir o jeito de lutar será o mais fácil, pois o treinamento psicológico terá que ser mais assíduo para atingirmos o objetivo olímpico.
Agradeço a oportunidade e a Deus sempre, à minha família e amigos, além dos meus parceiros piracicabanos e capixabas, que estão sempre juntos. Obrigado!
1- Você não constava na lista oficial dos atletas que iriam participar do Grand Prix de Manchester, segundo a CBTK. Como apareceu a oportunidade?
Não houve erro da CBTKD. Acontece que a primeira listagem apresentava os 31 primeiros do ranking classificados e, ao passar do tempo, com a falta de confirmação de alguns atletas, a WTF (Federação Mundial) foi convocando os próximos do ranking mundial, até chegar à minha posição. Ou seja, estava meio que como "suplente" e com a disponibilidade de vaga, fui convocado.
2- Como foi a competição? Você ficou surpreso com o seu desempenho? Qual foi a luta mais difícil?
Fui para a competição pensando que iria medalhar, confiando na vitória. Acredito que não houve luta mais ou menos difícil porque em cada luta, temos que nos adaptar com as características dos adversários e, nesse evento, todos eram experientes e apenas os melhores competidores.
3- Você acha que foi prejudicado pela arbitragem, na decisão do ouro diante de Cho Mahama, que é coreano naturalizado britânico?
Acredito que não. Às vezes a arbitragem tende para os atletas da casa. Já sabia que isso podia acontecer e acabei não me prevenindo com um placar menos apertado. Se tivesse aberto mais pontos, acredito que poderia ter conseguido o ouro, mas isso são erros necessários para aprender.
4- Você viajou com as despesas pagas pela Confederação ou pagou do seu bolso?
Acabei tendo que pagar do meu bolso. Meu técnico não conseguiu me acompanhar nessa competição, mas espero que ano que vem, se participar do Grand Prix, isso seja diferente. O problema foi que fui chamado há apenas três semanas do evento, o que dificultou a captação de recursos.
5- Conte sobre sua carreira. Como começou no taekwondo e quem são seus ídolos no esporte
Iniciei no Taekwondo aos 12 anos, em minha cidade natal com o mestre Rogério Castilho, em que me levou pela primeira vez a integrar uma seleção brasileira, a junior para o Mundial de 2006. Em meados de setembro de 2008, aceitei uma proposta de pode ter treinar e representar também Piracicaba(SP). Aceitei treinar em Piracicaba e hoje vivo no eixo Espírito Santo-Piracicaba.
Hoje não tenho muitos ídolos no esporte, acredito que os nossos principais ídolos são aquelas pessoas que você convive o dia-a-dia, que vê e aprende com a luta e vivência diária. Meus principais ídolos são meu pai, minha mãe, irmã, avó, avô e minha família toda.
6- Quais seus planos para 2014?
O primeiro objetivo é retornar à titularidade da seleção principal. Acredito que isso é crucial. Após esse evento, irei poder desenhar meu 2014 melhor. Mas espero terminar o ano entre os 8 primeiros do ranking mundial.
7- Quais os principais defeitos que precisa corrigir no seu jeito de lutar, para sonhar com uma medalha olímpica?
Defeitos, acredito que poderia ficar listando diversos ( kkkk). São vários cruciais, os quais já venho errando e errei também novamente nesse último evento. Acredito que para a medalha olímpica, corrigir o jeito de lutar será o mais fácil, pois o treinamento psicológico terá que ser mais assíduo para atingirmos o objetivo olímpico.
Agradeço a oportunidade e a Deus sempre, à minha família e amigos, além dos meus parceiros piracicabanos e capixabas, que estão sempre juntos. Obrigado!