A entrevista desta semana é com uma das esperanças da esgrima brasileira: Cleia Guilhon. No último mundial surpreendeu ao vencer uma chinesa que estava entre as melhores do mundo e chegar entre as 64 melhores . Cleia também foi 11˚ no mundial juvenil. A jovem de 23 anos, treina em Brasília e respondeu a 5 PERGUNTAS
1- Nos últimos anos os esgrimistas brasileiros tem participado de
muitas competições internacionais, mas os resultados ainda não estão
aparecendo. Porque isso ocorre?
Isto não é bem verdade. Até o começo de 2011 faziamos em média duas competições válidas pelo ranking internacional por ano. Esse ano é a primeira vez na história que vamos fazer todo o circuito mundial, em um total de 10 provas. Mesmo assim já fui 11˚ colocada no mundial juvenil e ano passado consegui entrar entre as 64 melhores do mundo em um campeonato mundial. Foi o melhor resultado da esgrima feminina brasileira em mundiais de espada até hoje. Nosso problema não são técnicos pois temos profissionais respeitadíssimos em todo mundo, muitos com convites até para treinar equipes de outros países. Depois que estivermos por pelo menos 4 anos fazendo todo o circuito mundial, as criticas serão válidas caso não mostremos melhoras.
2- O que você precisa melhorar tecnicamente para sonhar em disputar
uma Olimpíada?
Falta experiência na esgrima. Comecei a fazer o circuito olímpico tarde, sendo que muitas das minhas adversárias estão participando dessas competições há no mínimo 6 anos seguidos. Só que participar dessas competições tem um custo bem alto. A esgrima brasileira está melhor agora e acho que podemos conseguir vagas olímpicas.
3- A esgrima é um dos esportes menos divulgados no Brasil. Como e
quando você começou a praticar o esporte?
A esgrima é de fato um esporte pouco divulgado, mas esperamos mudar essa realidade no Brasil. Eu comecei a fazer esgrima desde que o meu atual treinador viu a minha ficha em um banco de talentos criado pelo Ministério de Esportes aqui de Brasilia. Fiz os testes com 14 anos, em um ginásio daqui. Minha amiga havia convidado. Esses testes de explosão muscular, flexibilidade, agilidade entre outros, poderiam ser vistos por qualquer treinador de qualquer outra modalidade e esse treinador convocava os atletas para fazer a modalidade a custo do Ministério de Esportes. Eles bancavam os atletas e o local de treinamento. Foi assim que eu entrei na esgrima.
4- Hoje a escola de esgrima brasileira se assemelha a qual país?
Tende mais para a francesa.
5- Como está a sua situação em termos de apoio e patrocínio?
Atualmente esta boa. Tenho o apoio do Exercito Brasileiro, que me convocou para participar do Mundial Militar esse ano aqui no Brasil, o da Petrobrás, que esta apoiando outros esportes também, visando as Olimpíadas de 2016 e do Uniceub que é o meu clube atual.
1- Nos últimos anos os esgrimistas brasileiros tem participado de
muitas competições internacionais, mas os resultados ainda não estão
aparecendo. Porque isso ocorre?
Isto não é bem verdade. Até o começo de 2011 faziamos em média duas competições válidas pelo ranking internacional por ano. Esse ano é a primeira vez na história que vamos fazer todo o circuito mundial, em um total de 10 provas. Mesmo assim já fui 11˚ colocada no mundial juvenil e ano passado consegui entrar entre as 64 melhores do mundo em um campeonato mundial. Foi o melhor resultado da esgrima feminina brasileira em mundiais de espada até hoje. Nosso problema não são técnicos pois temos profissionais respeitadíssimos em todo mundo, muitos com convites até para treinar equipes de outros países. Depois que estivermos por pelo menos 4 anos fazendo todo o circuito mundial, as criticas serão válidas caso não mostremos melhoras.
2- O que você precisa melhorar tecnicamente para sonhar em disputar
uma Olimpíada?
Falta experiência na esgrima. Comecei a fazer o circuito olímpico tarde, sendo que muitas das minhas adversárias estão participando dessas competições há no mínimo 6 anos seguidos. Só que participar dessas competições tem um custo bem alto. A esgrima brasileira está melhor agora e acho que podemos conseguir vagas olímpicas.
3- A esgrima é um dos esportes menos divulgados no Brasil. Como e
quando você começou a praticar o esporte?
A esgrima é de fato um esporte pouco divulgado, mas esperamos mudar essa realidade no Brasil. Eu comecei a fazer esgrima desde que o meu atual treinador viu a minha ficha em um banco de talentos criado pelo Ministério de Esportes aqui de Brasilia. Fiz os testes com 14 anos, em um ginásio daqui. Minha amiga havia convidado. Esses testes de explosão muscular, flexibilidade, agilidade entre outros, poderiam ser vistos por qualquer treinador de qualquer outra modalidade e esse treinador convocava os atletas para fazer a modalidade a custo do Ministério de Esportes. Eles bancavam os atletas e o local de treinamento. Foi assim que eu entrei na esgrima.
4- Hoje a escola de esgrima brasileira se assemelha a qual país?
Tende mais para a francesa.
5- Como está a sua situação em termos de apoio e patrocínio?
Atualmente esta boa. Tenho o apoio do Exercito Brasileiro, que me convocou para participar do Mundial Militar esse ano aqui no Brasil, o da Petrobrás, que esta apoiando outros esportes também, visando as Olimpíadas de 2016 e do Uniceub que é o meu clube atual.
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