A entrevista da semana é com o triatleta Diogo Sclebin, que disputou a Olimpíada de Londres e ficou na 44º colocação. Aos 30 anos, o tricampeão sul-americano respondeu a temas como a experiência em Londres, situação de treinamentos no Brasil e o que mais gosta na vida de atleta.
1- O que você tirou da experiência de disputar uma Olimpíada? O que tem de diferente em relação a uma prova do circuito internacional?
Participar dos Jogos Olímpicos significa coroar uma carreira de sucesso. Significa que a prática daquela determinada modalidade foi feita com êxito, com excelência por aquele atleta participante. Existe sim uma diferença, apesar de serem os mesmos atletas com quem costumo competir nas provas do circuito mundial. Jogos Olímpicos é um momento único, parece que todas as provas foram preparativas para aquela ali, daquele dia, a final de cada 4 anos.
2- Quais as principais competições que pretende disputar em 2013 ? Irá disputar etapas do circuito mundial?
A maior parte do meu calendário de provas de 2013 está voltado para provas no Brasil. Quero buscar e dar retorno aos patrocinadores em provas nacionais, aparecer mais aqui, mas sem deixar de lado algumas etapas de circuito mundial para continuar competindo com os melhores do mundo e me manter lúcido quanto ao nível mundial.
3- Qual das 3 provas do triatlo é a sua preferida, qual a que menos gosta e qual você acredita que precisa melhorar o desempenho?
Prefiro os treinos de corrida, não gosto muito dos treinos de ciclismo devido as condições ruins de asfalto, transito e respeito que encontro nos locais em que pedalo aqui em Minas Gerais (no Brasil em geral) mas quando esse cenário muda, adoro pedalar! A natação é o que menos me agrada, e a que mais sessões semanais eu tenho, média de 6. Sempre vou acreditar que tenho que melhorar seja qual for a modalidade, no alto rendimento o atleta nunca pode se sentir suficiente.
4- Como está sendo o apoio da Confederação Brasileira para treinamentos e provas?
A CBTRI foi essencial para minha conquista da vaga olímpica me apoiando no custeio de passagem, hotel, alimentação e transfer nas competições em que ela julga interessante eu participar e desde que façam pontos para o ranking olímpico. Mesmo sim tenho críticas à forma da utilização do dinheiro.
5- Financeiramente, o triatlo compensa?
No meu caso não, a inspiração pela prática deve vir em alcançar medalhas, não dinheiro.
6- O que mais te dá prazer e o que mais chateia na vida de atleta?
Curto as viagens, estar no meio de pessoas saudáveis, competir, vencer, ser dono do meu horário. Tenho a profissão que escolhi e por isso faço o que eu gosto e com prazer.
Me chateia não ser reconhecido como profissão, desrespeito no transito enquanto eu pedalo, baixa remuneração, treinar quase sempre cansado, nunca poder desligar ( seja Natal, reveillon, chuva...).
7- Cite quem te apoia e se tem patrocinadores
Conto com os apoios de; Tia Sonia Alimentos Naturais, Asics material esportivo, loja 3Shop, Prefeitura de Itajai-SC, CBTri, Academia Companhia Athletica
1- O que você tirou da experiência de disputar uma Olimpíada? O que tem de diferente em relação a uma prova do circuito internacional?
Participar dos Jogos Olímpicos significa coroar uma carreira de sucesso. Significa que a prática daquela determinada modalidade foi feita com êxito, com excelência por aquele atleta participante. Existe sim uma diferença, apesar de serem os mesmos atletas com quem costumo competir nas provas do circuito mundial. Jogos Olímpicos é um momento único, parece que todas as provas foram preparativas para aquela ali, daquele dia, a final de cada 4 anos.
2- Quais as principais competições que pretende disputar em 2013 ? Irá disputar etapas do circuito mundial?
A maior parte do meu calendário de provas de 2013 está voltado para provas no Brasil. Quero buscar e dar retorno aos patrocinadores em provas nacionais, aparecer mais aqui, mas sem deixar de lado algumas etapas de circuito mundial para continuar competindo com os melhores do mundo e me manter lúcido quanto ao nível mundial.
3- Qual das 3 provas do triatlo é a sua preferida, qual a que menos gosta e qual você acredita que precisa melhorar o desempenho?
Prefiro os treinos de corrida, não gosto muito dos treinos de ciclismo devido as condições ruins de asfalto, transito e respeito que encontro nos locais em que pedalo aqui em Minas Gerais (no Brasil em geral) mas quando esse cenário muda, adoro pedalar! A natação é o que menos me agrada, e a que mais sessões semanais eu tenho, média de 6. Sempre vou acreditar que tenho que melhorar seja qual for a modalidade, no alto rendimento o atleta nunca pode se sentir suficiente.
4- Como está sendo o apoio da Confederação Brasileira para treinamentos e provas?
A CBTRI foi essencial para minha conquista da vaga olímpica me apoiando no custeio de passagem, hotel, alimentação e transfer nas competições em que ela julga interessante eu participar e desde que façam pontos para o ranking olímpico. Mesmo sim tenho críticas à forma da utilização do dinheiro.
5- Financeiramente, o triatlo compensa?
No meu caso não, a inspiração pela prática deve vir em alcançar medalhas, não dinheiro.
6- O que mais te dá prazer e o que mais chateia na vida de atleta?
Curto as viagens, estar no meio de pessoas saudáveis, competir, vencer, ser dono do meu horário. Tenho a profissão que escolhi e por isso faço o que eu gosto e com prazer.
Me chateia não ser reconhecido como profissão, desrespeito no transito enquanto eu pedalo, baixa remuneração, treinar quase sempre cansado, nunca poder desligar ( seja Natal, reveillon, chuva...).
7- Cite quem te apoia e se tem patrocinadores
Conto com os apoios de; Tia Sonia Alimentos Naturais, Asics material esportivo, loja 3Shop, Prefeitura de Itajai-SC, CBTri, Academia Companhia Athletica
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