Meu entrevistado hoje é uma jovem promessa do golfe brasileiro, Daniel Stapff. A modalidade estreará na Olimpíada do Rio e Daniel pode ser um dos nossos representantes. Daniel respondeu a 6 perguntas abordando diversos aspectos da modalidade
1- Como você começou no golfe e porque escolheu o esporte?
Comecei quando tinha 11 anos por acaso. Meu pai era profissional de tênis e esperava seguir seus passos. Em 2001 estávamos jogando um torneio de tênis num resort com campo de golfe e decidimos experimentar. Meu pai se apaixonou de primeira, mas eu demorei um tempo pra gostar do esporte. Mais ou menos um ano depois comecei a pegar o gosto pelo golfe e a treinar mais intensamente.
2- O Brasil não tem um atleta de destaque no golfe internacional. Vários atletas tem praticamente o mesmo nível. Isso aumenta a sua possibilidade de ser um dos representantes do Brasil na Olimpíada de 2016?
Participar das Olimpíadas de 2016 é meu principal objetivo atualmente. É verdade que o Brasil não possui muitos jogadores de destaque a nível internacional, mas sei que isso esta prestes a mudar. Existem alguns caras muito talentosos despontando em níveis de base e em tours menores pelo mundo. Todos eles são grandes candidatos a representar o Brasil no golfe daqui 4 anos. Espero estar nesse seleto grupo.
3- De 0 a 10 qual a importância da técnica e qual a importância da concentração para um jogador de golfe?
Acredito que no nível profissional, a grande maioria dos jogadores possuem uma técnica muito aprimorada, e consequentemente muito similar a dos outros competidores. Então, quem realmente se destaca é porque possui um psicológico melhor. Em níveis amadores, a técnica com certeza pesa mais, mas no golfe de alto rendimento acredito que a parte mental seja em torno de 70 a 80% do jogo.
4- Quantas horas você treina por dia ou semana e como é seu treinamento?
Eu possuo diferentes níveis de treinamentos. Na pré-temporada, quando não tenho competições, trabalho mais na parte técnica e física. Nessa época, treino de 8 a 10 horas por dia entre golfe, preparação física e mental. Quando começo as competições, existem semanas de torneio e as chamadas semanas "de folga" entre torneios. Nessas semanas "de folga," faço um treinamento mais específico em relação a estratégia de jogo, diferentes tipos de tacadas, e muito short game (jogo curto, muito importante em torneios). Nessa semana, o treino físico é um pouco menos intenso mas ainda sim de evolução. O treino vai de 6 a 8 horas diárias. Nas semanas de torneio, o treino é concentrado nas necessidades específicas do campo onde estou jogando, que variam de semana para semana. É um treino mais leve e descontraído, visando descansar pra competição. O treino físico em semanas de torneio é meramente pra manter o que tenho no momento, sem forçar para não prejudicar o desempenho em campo. Nessas semanas, o treino vai de 4 a 6 horas diárias.
5- O que é preciso para o golfe brasileiro conseguir melhores resultados internacionais na sua opinião?
Acredito que o golfe tem o mesmo problema que a maioria dos esportes no Brasil. Nossa cultura dá muita importância ao futebol e praticamente esquece dos outros esportes olímpicos. Isso prejudica a imagem e o conhecimento público dos mesmos. Consequentemente, existem menos investimentos e menor visibilidade para que atletas de ponta possam atingir seu potencial máximo em seus esportes. Especificamente no caso do golfe, precisamos que os brasileiros conheçam mais sobre o esporte, que atualmente têm uma imagem de ser chato e parado, o que não é verdade. Mais conhecimento público, mais visibilidade, e mais investimentos tanto financeiros como em outras áreas são indispensáveis para obter atletas com níveis mais elevados internacionalmente.
6- Cite quem te apoia e seus patrocinadores?
Primeiramente, meus maiores apoiadores são meus pais. Eles sempre foram os que mais me ajudam em todos os sentidos desde que comecei a competir. Tenho uma equipe que conta com uma psicóloga esportiva, a Dra. Flávia Focaccia Justus, que trabalha com vários atletas de ponta de diversos esportes; um coach nos Estados Unidos, Jimmy Stobs, que possui experiência internacional em competições de alto nível e me ajuda com a parte estratégica do jogo; e meu treinador no Brasil, Patrick Caussin, que considero ser meu segundo pai. Ele é meu treinador desde que tinha 12 anos, me conhece muito bem, e sabe muito da parte técnica do esporte. Todos eles trabalham comigo voluntariamente e estão comigo sem nenhum interesse além de me ajudar a chegar aos meus objetivos. Também tenho meu manager, Fernando Pereira, que junto com a empresa espanhola BOY, gerencia minha carreira. O clube onde eu treino em Curitiba, Alphaville Graciosa Clube, também me apoia, e o Governo do Paraná, através do programa TOP 2016, me ajuda a bancar alguns custos de treinamento. Ainda não tenho nenhum patrocinador oficial.
1- Como você começou no golfe e porque escolheu o esporte?
Comecei quando tinha 11 anos por acaso. Meu pai era profissional de tênis e esperava seguir seus passos. Em 2001 estávamos jogando um torneio de tênis num resort com campo de golfe e decidimos experimentar. Meu pai se apaixonou de primeira, mas eu demorei um tempo pra gostar do esporte. Mais ou menos um ano depois comecei a pegar o gosto pelo golfe e a treinar mais intensamente.
2- O Brasil não tem um atleta de destaque no golfe internacional. Vários atletas tem praticamente o mesmo nível. Isso aumenta a sua possibilidade de ser um dos representantes do Brasil na Olimpíada de 2016?
Participar das Olimpíadas de 2016 é meu principal objetivo atualmente. É verdade que o Brasil não possui muitos jogadores de destaque a nível internacional, mas sei que isso esta prestes a mudar. Existem alguns caras muito talentosos despontando em níveis de base e em tours menores pelo mundo. Todos eles são grandes candidatos a representar o Brasil no golfe daqui 4 anos. Espero estar nesse seleto grupo.
3- De 0 a 10 qual a importância da técnica e qual a importância da concentração para um jogador de golfe?
Acredito que no nível profissional, a grande maioria dos jogadores possuem uma técnica muito aprimorada, e consequentemente muito similar a dos outros competidores. Então, quem realmente se destaca é porque possui um psicológico melhor. Em níveis amadores, a técnica com certeza pesa mais, mas no golfe de alto rendimento acredito que a parte mental seja em torno de 70 a 80% do jogo.
4- Quantas horas você treina por dia ou semana e como é seu treinamento?
Eu possuo diferentes níveis de treinamentos. Na pré-temporada, quando não tenho competições, trabalho mais na parte técnica e física. Nessa época, treino de 8 a 10 horas por dia entre golfe, preparação física e mental. Quando começo as competições, existem semanas de torneio e as chamadas semanas "de folga" entre torneios. Nessas semanas "de folga," faço um treinamento mais específico em relação a estratégia de jogo, diferentes tipos de tacadas, e muito short game (jogo curto, muito importante em torneios). Nessa semana, o treino físico é um pouco menos intenso mas ainda sim de evolução. O treino vai de 6 a 8 horas diárias. Nas semanas de torneio, o treino é concentrado nas necessidades específicas do campo onde estou jogando, que variam de semana para semana. É um treino mais leve e descontraído, visando descansar pra competição. O treino físico em semanas de torneio é meramente pra manter o que tenho no momento, sem forçar para não prejudicar o desempenho em campo. Nessas semanas, o treino vai de 4 a 6 horas diárias.
5- O que é preciso para o golfe brasileiro conseguir melhores resultados internacionais na sua opinião?
Acredito que o golfe tem o mesmo problema que a maioria dos esportes no Brasil. Nossa cultura dá muita importância ao futebol e praticamente esquece dos outros esportes olímpicos. Isso prejudica a imagem e o conhecimento público dos mesmos. Consequentemente, existem menos investimentos e menor visibilidade para que atletas de ponta possam atingir seu potencial máximo em seus esportes. Especificamente no caso do golfe, precisamos que os brasileiros conheçam mais sobre o esporte, que atualmente têm uma imagem de ser chato e parado, o que não é verdade. Mais conhecimento público, mais visibilidade, e mais investimentos tanto financeiros como em outras áreas são indispensáveis para obter atletas com níveis mais elevados internacionalmente.
6- Cite quem te apoia e seus patrocinadores?
Primeiramente, meus maiores apoiadores são meus pais. Eles sempre foram os que mais me ajudam em todos os sentidos desde que comecei a competir. Tenho uma equipe que conta com uma psicóloga esportiva, a Dra. Flávia Focaccia Justus, que trabalha com vários atletas de ponta de diversos esportes; um coach nos Estados Unidos, Jimmy Stobs, que possui experiência internacional em competições de alto nível e me ajuda com a parte estratégica do jogo; e meu treinador no Brasil, Patrick Caussin, que considero ser meu segundo pai. Ele é meu treinador desde que tinha 12 anos, me conhece muito bem, e sabe muito da parte técnica do esporte. Todos eles trabalham comigo voluntariamente e estão comigo sem nenhum interesse além de me ajudar a chegar aos meus objetivos. Também tenho meu manager, Fernando Pereira, que junto com a empresa espanhola BOY, gerencia minha carreira. O clube onde eu treino em Curitiba, Alphaville Graciosa Clube, também me apoia, e o Governo do Paraná, através do programa TOP 2016, me ajuda a bancar alguns custos de treinamento. Ainda não tenho nenhum patrocinador oficial.
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